segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Filhos de pais em guerra"

"Diana tem 15 anos e diz tudo o que é preciso ouvir sobre este assunto.

"Nós amamos sempre os nossos pais. E, se não nos tentarem envenenar, nós nunca vamos deixar de ter esse sentimento."


A Grande Reportagem SIC ouviu também pais e mães em guerra depois do divórcio, para perceber como pode uma batalha parental durar uma vida e, em muitos casos, transformar os filhos em órfãos de pais vivos.

Ouviu também a psicóloga e mediadora familiar Maria Saldanha, que há 20 anos se exaspera com o sistema que continua a permitir que os filhos sejam usados como armas.

Ouviu ainda o juiz António José Fialho explicar porque não tem meios para lidar adequadamente com as questões delicadas, complexas e urgentes da regulação das responsabilidades parentais." retirado do site da SIC














Nem imaginam como me entristeceu ver esta "Grande Reportagem" de uma realidade que passa diante dos nós e que ninguém actua ou ajuda estes "pais e mães" que se gladiam nos tribunais e até fora deles. Conheço vários casos e em alguns oiço ambas as partes e digo-vos sinceramente, por vezes a maioria das "parvoíces ou loucuras" é praticada pelas mães!
Também me divorciei e as filhas ficaram comigo. Na audiência final, pedi licença ao Juiz e disse que não ia cumprir nada dos 15 dias para lá, outros para cá...porque não tinha o direito de julgar o amor que ele tinha pelas filhas e era livre de estar com elas sempre que quisesse. Nunca lhes falei mal do pai!
Agora, como a da reportagem, exigir ao pai que tinha refeito a vida que a sua mulher não estivesse presente no dia em que tinha as crianças? Achei uma "mãe" com algum nervosismo, mas não conheço daí não julgar!
Como é óbvio há excepções como em tudo!
Porque é que a maioria das mulheres actuam desta forma?
O dizer mal do pai, isto é ser uma boa mãe? ou vice-versa?
Foi assustador ouvir Maria Saldanha: que já havia casos, mas após o Bummm do Processo Casa Pia, na maioria é mais uma arma utilizada para que não vejam o pai?
E sujeitam as crianças a exames terríveis, quando à partida sabem que mentem?
Bem disse o Juiz António José Fialho como é difícil trabalhar com toda a morosidade burocrática de avaliações, se retiram podem incorrer num erro, se não retiram podem dar continuidade aos abusos.

Salvo raras excepções porque as há, sinceramente, hoje senti VERGONHA DE SER MULHER, porque uma boa mãe tem que saber gerir as emoções em prol dos filhos e não mostrar "ódios de morte"!
Foram abandonadas ou traídas por um "gajo", mas é PAI dos filhos e este deixa de poder ver os filhos só por isso? que culpa têm os miúdos?

Há homens e homens, mas a meu ver a maioria dos homens são mais penalizados em toda esta situação, que querem ser PAIS, porque amam os seus filhos...e tudo é impeditivo.

Como serão estes miúdos em adultos? Que geração iremos ter?

e andam os políticos à volta de Besluconis à portuguesa e escutas e mais escutas...quando há coisas para serem resolvidas com carácter URGENTE PARA ONTEM!

15 comentários:

  1. Uma separação deixa sempre marcas!
    Parece que esses pais ficam tão magoados que cegam para o sofrimento dos filhos... e esquecem que amar é por os interesses do outro à frente dos seus (entre mil e uma coisas mais que cabem no verbo amar!)

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  2. FATYLY
    Nem sei o que te diga. A bola de ping pong (as crianças) é que sofrem. Olha conheço um caso de um aluno da minha escola que funcionava com chantagem da parte da mae e da parte do pai. se o pai dava uma prenda logo a mãe dava uma melhor e maior.
    Tive alunos filhos de pais separados , alguns com um bom relacionamento com os dois progenitores outros nem tanto. São a bola de canhão, a bola de tenis num jogo em que os jogadores saõ os pais ,as pessaos que deviam evitar a todo o custo usá-los. E é como dizes tu, geralmente é a mãe que proibe as visitas, que priva os filhos da companhia do pai.
    Eu fui uma criança privada da companhia do meu pai, pela minha mae. Ele realmente não foi um bom pai, mas era meu pai. Nunca a minha mae devia ter aquela atitude ,de me privar da sua companhia. e sabes uma coisa, a minha mae emigrou quando eu tinha 13 anos. Nas ferias eu ia visitá-la, mas para isso preciava da autorização do meu pai para sair do país. Começou a vingança do meu pai contra a minh mae. E quem sofreu fui eu.
    Ele não assinava a autorização. Era necessario "mendigar". Só nessa altura é que eu privava com ele, para assinar o documento.
    Por isso sei e senti na pele tudo o que foi dito na reportagem.
    Digo que nunca senti falta do meu paii. Tinha irmaõs , cunhados e tios que o sustituiam, mas incomodava-me muito no colegio nonde andei na primaria (que era de freiras senti-me ostracizada. não tinha o modelo familiar que as freiras preconizavam.
    Sobrevivi.

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  3. Boop
    Deixa sim senhora e por vezes bem terríveis. Por vezes julgamos que só existe "procedimentos errados" em níveis sociais mais baixos o que é de todo errado.
    Cegam de todo e não se apercebem do que fazem com os filhos.

    Avogi
    Essa das prendas é outro estratagema e assim crescem numa arrogância/exigência sem precedentes. Como professora deves ter lidado com imensos casos.
    Obrigado por partilhares a tua vivência e dizes bem "ele realmente não foi um bom pai, mas era meu pai".

    Beijocas e um bom dia

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  4. Parabéns, nem todos os divórcios acabam como o seu. São raras as mães que tomam essa decisão sensata de não entrar em guerra com o ex-marido, usando os filhos para se magoarem mutuamente.
    Eu tenho um caso na família (um irmão) que teve um divórcio desastroso e o filho cresceu num clima de guerra entre os pais e de compensações, para ver qual dos dois dava a prenda mais bonita ( e ele, esperto, aproveitou-se sempre para ter tudo o que queria). Infelizmente, para o meu sobrinho, essas atitudes dos pais marcaram muito a sus infância. Destanciou-se de nós (só o vejo 1 vez por ano), e a mãe não deixa que ele conviva com a família do pai.
    Tenho pena que seja assim, porque gosto muito dele.
    Deixei uma pergunta para si, no blog da avogi (sobre o cacimbo).
    Bjs

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  5. Os teóricos são de uma tristeza franciscana.
    Até podem ter razão, aqui e acolá.
    Mas devem resguardar-se de certas opiniões.

    O mais correcto, na minha modesta opinião, é dar à criança o espaço que lhe pertence.
    Sem obrigações nem calendário.
    Deve ser a criança a decidir, desde que tenha idade e condições para o fazer.

    Legislação, bla bla bla.
    O que importa reter da legislação?
    Que por vezes não vale nada e contraria o essencial.

    As crianças precisam de liberdade.
    E os pais necessitam saber dá-la.

    O que muitas vezes não é conciliável.

    Adultos, tratem-se!!!

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  6. olha vou-te contar o que se passa com o meu filho mais novo.
    Traíu é verdade, e se nós sabemos quanto custa uma traição.
    Já lá vai mais de um ano e não deixa, cada 15 dias, de fazer uma cena, porque vão para onde ele vive, com a "nova" mulher.
    No outro dia foi ao hospital para assistir a uma consulta que a filha mais velha, 10 anos, tinha com o otorrino. A ex não queria que ele fosse.
    O certo é que a filha de mão dada com a mãe, passou por ele e não lhe falou.
    O que disse ela à miúda, que se cola ao pai, sempre que está com ele?
    São situações tão próximas, que nunca pensámos que acontecesse

    beijinho

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  7. Nâo vi o progama.

    Mas é triste ver as guerras dos pais irem para os filhos, quando eles nâo têm culpa nenhuma de cá estarem.

    E assim andam os filhos nuns tipo bolas de pinpon noutros nem os podem ir ver.

    Que tristeza.

    beijocas

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  8. Margarida
    São essas guerras que não entendo, não aceito e luto contra elas. Gostas do teu sobrinho e o que é um dia por ano para uma criança ou jovem? Nada e de uma coisa eu tenho a certeza: mais tarde será ele a cobrar à mãe o afastamento familiar.

    Observador
    Resumes tudo..."Adultos tratem-se" porque no meio de tanto incompetência, cretinice e legislação as crianças são quem mais sofrem e ninguém lhes pergunta nada.

    Beijos e obrigado

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  9. Eu vi o programa.

    Quaisquer pais devem querer o melhor e a felicidade dos filhos.
    Amá-los é evitar ao máximo que eles sofram com a separação e preservá-los das guerras dos grandes.

    Um abraço.

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  10. Marta
    Custa ser traído e a raiva é imensa, mas separou-se e quantos se mantêm casadinhos e a mentirem com todos os dentes?
    Agora o que leva a muitos continuarem uma perseguição "nojenta" utilizando os filhos?
    Compreendo-te Marta e vi tantos casos que os senti como se fossem meus e actualmente presencio dois, em que elas são diabólicas e ainda por cima com a família metida ao barulho e são tão católicos e praticantes!!!
    Soube hoje que o filho de um deles que foi ouvido em tribunal sempre esteve com a mãe e optou por ir viver com o pai, com a madrasta e com o novo rebento.
    O que ela terá dito à tua neta? Tanta coisa negativa que "bloqueia as emoções da miúda" e isso é terrível! Mas o que importa é o pai exigir os seus direito e ter resmas de paciência. O tempo fará o seu trabalho. Força mulher!

    Beijocas e obrigado

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  11. Sideny
    E são estes pais que se dizem responsáveis e credíveis. É de facto uma tristeza para não dizer um flagelo das sociedades modernas, porque a justiça é lenta e nos entretantos as crianças são as mais prejudicadas.

    Wind
    A reportagem foi um retrato fiel "desta imbecilidade"!

    Kao
    Subscrevo totalmente o que dizes!

    Beijos e obrigado

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  12. Não passei por nada disto, mas como sou uma piegas chorei...
    Sei que não posso julgar, mas aquela mãe da reportagem, só está a pensar nela, e como disse a psicóloga são os ciúmes dos filhos gostarem mais do pai, e de um dia quererem ficar com o pai, mas não a posso perdoar pelo mal que ela está a fazer aos filhos. Está a vingar-se sim, mas dos filhos e não do pai...Deu-me uma raiva aquela mulher.
    Quando acabou a reportagem, eu e o meu marido fizemos uma promessa, se algum dia nos der-mos mal, e seguir-mos por caminhos diferentes, podemos 'garrear' por muitos coisas, mas não pelo nosso filho...Não quereria sujeitar o meu filho a uma situação dessas. Se o pai, ou até a mãe (porque também há casos) não 'prestam' a verdade há-de vir ao de cima. Eles saberão o que decidir na devida altura...
    Já me alonguei, desculpem.

    Cumprimentos a todas...

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  13. sou divorciada e desde 2006 k o pai da minha filha deixou de cumprir com o poder paternal.Assim k teve outra filha e uma entiada eskeceu-se k tinha outra filha de k nasceu do casamento cmg...e mesmo assim nunca proibi seja o k fosse ate pelo contrario o meu ex conjuge e k deixou de ligar a filha e de a ir buscar...como tal pus um processo no tribunal de menores contra o pai da minha filha por imcumprimento do poder paternal.sem duvida k e as criancas os filhos e k sofrem...sabem o k ele disse a filha?disse-lhe k nao tinha obrigacao de pagar nada uma vez k ela n vivia com o pai...sei k ha muita mulher k faz a vida negra ao ex e usam os filhos contra eles mas tb existem homens k fazem pior despresam os proprios filhos...

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  14. eu como companheira de um pai separado com dois filhos, do qual a mae diz constante mal do pai e de mim aos dois meninos sinto uma impotencia constante , e isto esta a dar cabo da nossa relaçao como casal , eu sofro com o pai por ver este homem ser posto de parte como um trapo sujo na educaçao destas crianças ,.O que estes dias me chocou plenamente, foi a actuaçao do colegio onde se encontra o meu enteado Fundaçao Cebi de ALverca do ribatejo dizer ao meu companheiro que não tinha de prestar informaçoes, pois a educadora e a mae, bem em que ficamos ?a escola serve para educar , para ajudar os menores a um dia crescerem e serem cidadaos normais ou pessoas psicologicamente ausentes sem formaçao ,sem saberem quem foi o pai e que este serviu para algo mais doque a mensalidade de 300euros mensais pagos numa conta em nome deles.Será que este colegio tem psicologas?será que estas professoras tem de ter aulas de psicologia?tantos ses,,,,ses,,,.So este pai continua a perguntar quando vou ver os meus filhos ?e eu neste momento respondo SE A MÃE DEIXAR.que tristeza de leis. foi só um desabafo.

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