sexta-feira, 27 de março de 2015

Sempre fui a tua menina dos porquês...Porquê pai?


(foto minha)

Estava um dia lindo, muito sol e uma luminosidade excelente. Olhei para o céu e vi três aviões que seguiam a sua rota deixando estas formas.

Pensei no meu pai e recordei-o aos comandos de um avião. Lembro-me das viagens que fazia com ele e do enorme orgulho que sentia. De seis em seis meses era avaliado exaustivamente com todo o tipo de exames e testes. Alguns acidentes aéreos provocavam em todos nós uma instabilidade emocional. Todos eles com falhas mecânicas!

Pai, o que dirias hoje ao saberes destas tragédias em grande escala apesar de haver muito mais meios tecnológicos do que no teu tempo?

Sabendo como eras sei o que responderias: quando o dinheiro tem mais valor do que a própria vida humana, tudo pode acontecer filha!

Coincidente ou não, no dia seguinte deu-se a tragédia nos Alpes. A conta-gotas vai-se sabendo as causas. A correria ao local das figuras principais de uma ou numa União Europeia completamente desprovida de tudo onde a palavra de ordem é "CORTAR NOS POVOS EM PROL DE MERCADOS SEM ROSTO, DOS BANCOS E OU DOS SEUS PRÓPRIOS UMBIGOS" que levam ao seu desespero e a um corredor aterrador, com imensas faces ou máscaras mas drasticamente corrosivo...DEPRESSÃO.

Depois de casa arrombada trancas na porta. Psicólogos ajudam os familiares das vitímas o que eu acho muito bem.

Mas inquieta-me muito, mas muito, a falta dos mesmos nos hospitais, nas escolas, nos Centros de Saúde de forma a ajudarem a vencer as consequências desta crise que atravessamos.

Pai, estejas onde estiveres, ajuda-me a nunca perder o norte e sobretudo os valores morais e educacionais que recebi de ti. Acredita pai que continuo a ACREDITAR E A SORRIR!

sábado, 21 de março de 2015

Pequenas coisas que marcam os meus dias!

Jogo ténis com o Sr.Lucky. Mal me vê com as bolas na mão fica completamente doido. Atiro uma e vai buscá-la em alta velocidade, deixa-a nos meus pés e já está a correr para ir buscar a outra. Ao fim de 30/40 vezes fica completamente esfarrapado. Digo-lhe "já chega" e vou lá dentro arrumar as ditas. Um frio de rachar e o gajo é trigo limpo: enfia-se no tanque que seria para tartarugas tal elefante numa bacia pequena. Fica neste estado e de "fiambre" de fora.



Para ficar ainda mais bonito e bem cheiroso, esfrega-se na terra até dizer chega. Que tourada mas até secar não entra em casa, ai não entra não:)



Algo insólito mas maravilhoso: de um pequeno cato do quintal da vizinha começou a nascer isto que apelidei de"tromba de elefante" que sinceramente nunca tinha visto. A rede do quintal e o muro dos meus, tem 2,5m de altura. Toda cheia de pequeninas bagas que abre um florinha amarela e nem imaginam a quantidade de abelhas, abelhões, moscas e borboletas que andam de volta dela. Quem passa na rua fica espantado e até fotografam. Conhecem? Sinceramente não gosto de cactos, muito menos de pequenos,  Será que o dito fez isto para me fazer lembrar os da "minha terra vermelha" que "são a perder de vista" e que desses gosto muito? Nããããã sei...mas é mesmo estranho!



Este é o quintal da minha cubata onde vou pondo plantas para depois levar para a filha. No da direita plantei um chuchu.



No vai e vem do SOS Avó mal olhava para ele. Então não é que o gajo entrelaçou-se todo nas flores de plástico bem acima? Agora vou deixar estar para ver no que irá dar!



(fotos minhas)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Hoje o dia esteve e foi assim!

E o que plantei estão lindas.





A Dª. Pantera dormia no seu canto e nada a demovia a sair do quentinho!



Cansada sentei-me a desfrutar do sol e a pensar na vida. Foi quando ouvi esta música que sempre gostei. O meu computador cerebral mudou logo, numa de... estás pessimista? Ora toma lá uma dose de optimismo:)



BOM FIM DE SEMANA

quarta-feira, 11 de março de 2015

Seis horas e 42 minutos depois, um jogo de ténis acabou

Nunca dois jogadores tinham passado tanto tempo a jogar na Taça Davis, o torneio de ténis entre seleções.

O argentino Leonardo Mayer demorou quase sete horas a ganhar ao brasileiro João Souza!

(...)O encontro, realizado com a companhia do sol e sobre terra batida, durou seis horas e 42 minutos. Sim, dava tempo para, por exemplo, ver quatro partidas de futebol seguidas. Neste caso, o jogo contava para o Grupo Mundial do torneio de seleções do ténis e servia para decidir qual a equipa que seguiria para os quartos-de-final — onde a Sérvia, de Novak Djkokovic, líder do ranking ATP (Association of Tennis Professionals), já estava à espera.

(...)O recorde para o encontro jogo mais longo de sempre na Taça Davis pertencia a John McEnroe e Mats Wilander, quando os EUA e a Suécia se defrontaram nos quartos-de-final da competição, em 1982: aí, os tenistas jogaram durante seis horas e 22 minutos.



do jornal OBSERVADOR

sexta-feira, 6 de março de 2015

Violência doméstica

Ontem vi a grande reportagem da SIC “O Amor não mata”.
A APAV não consegue dar apoio a todos que sofrem de violência doméstica, porque eu própria fui com uma vizinha da minha mãe e a sua filha e apoios? ZERO! Já para não falar da imensa burocracia. Foi há uns anos e felizmente que o “gajo nojento” morreu com um AVC! Caso contrário não sei no que daria!
A sociedade peca, as instituições pecam, os envolvidos sofrem, os educandos pecam e quem peca mais é precisamente a JUSTIÇA com as penas que aplica e a sua já famosa lentidão!
Não se mudam mentalidades de um dia para o outro. Não há “campanhas” via televisão que surtam qualquer efeito se existirem novelas ou futebol à mesma hora. Não deveria haver guerras de audiências, mas combinarem entre elas e todas juntas “malharem "ao mesmo tempo"com essa mensagem até à exaustão”.
Voltando à reportagem onde falaram várias mulheres e um homem, todos vítimas de violência. Quem é vitima é que fica refém de “abrigos” e os agressores ou agressoras andam a fazer a sua vida como se nada tivesse acontecido. Um jogo de pingue-pongue em que dá vontade de fazer “justiça pelas próprias mãos”, tal como a idosa o fez, foi presa mas disse: salvei-me, mas acima de tudo salvei os meus filhos.
Deve ser terrível ter de viver “escondida(o)” e em “abrigos”. Não digo que sejam maus, mas para mim não passam de prisões, pensões onde por vezes passam vários anos e a maioria com filhos que crescem com “os seus fantasmas” onde questionam o porquê do porquê. Claro que é uma saída do “mundo do horror”, mas volto a afirmar o contra-censo de o gajo(a) agressor continua a fazer a sua vida em liberdade.
Lidei com imensos casos de violência doméstica. Eu própria fui vitima dessa violência, não física mas psicológica, onde viramos objecto, apenas objecto. Não havia as ajudas “técnicas” que há hoje. Não era crime público e havia sim a pena máxima: Uma vergonha para a família, que deves pensar nas filhas num blá blá dantesco.
Tive todo o apoio dos meus pais e de alguns irmãos, mas houve quem falasse mal. A família dele foi o que foi! Não dei ouvidos e pus um ponto final irreversível porque sempre tive dois neurónios que funcionaram muito bem em todas minhas decisões drásticas. Mas melhor do que isso foi o apoio incondicional de alguns colegas de trabalho e do meu grupo diário do comboio.
Fácil? Não e só quem passa por elas é que sabe! Foi um divórcio pacífico e de comum acordo, porque assim o exige e consegui!
Não saí daqui e muito menos deixar as minhas filhas. Falei muito com elas, sempre e sempre, uma com 16 anos e a outra com 10 anos, idades e ou fases do armário. Jamais disse mal do pai e ou as pus contra ele. O único bem que tínhamos - as filhas - sempre esteve com elas quando e como desejava. Se sofri? Claro que sim, o medo por vezes era demasiado "cusco"!
Uma coisa restou: a mais velha fala muito do pai, a mais nova fala apenas e tão só do avô (o meu pai).
Quando nos juntamos falamos de muita coisa e por vezes da “violência doméstica” . Não me meto na vida deles, não opino nada mas todos sabem qual seria a minha atitude se houvesse agressões, quer por parte deles, quer por parte delas.
Por experiência digo apenas: nada resulta se não for a própria vitima, com ajudas ou sem elas, a dizer BASTA e a pôr um PONTO FINAL e que a justiça de uma vez por todas penalize “sem dó nem piedade” o agressor ou agressora!

Termino deixando “um enorme abraço de solidariedade e carinho” a todas as vítimas e sobretudo aos pais e familiares que perderam os seus filhos às mãos de “bestas humanas”!

A sociedade, os familiares, os amigos devem DENUNCIAR SEM MEDOS! Se não o fizermos seremos todos cúmplices, porque depois de "casa arrombada as trancas numa porta não dão resultado algum". Com isso poder-se-à poupar vidas, sobretudo dos elos mais fracos: as crianças!

Mas também nunca esquecer a violência doméstica praticada sobre os mais velhos e na maioria das vezes pelos próprios filhos!

domingo, 1 de março de 2015

Tira essa ruga da testa e SORRI!

Posso esperar deitada, mas aquele "sonho" não me vai escapar!












Os amigos que nunca falham: um cão, um gato e um chupa!