sábado, 28 de junho de 2014

Os meus NADAS são sempre cheios de TUDO!

Para quem não sabe, treinei natação competitiva até aos meus quase 20 anos. Comecei a trabalhar aos 17 na marginal de Luanda, perto da piscina de treinos. Entrava às oito e trinta. Saía de casa às cinco da manhã e os treinos começavam às cinco e meia. Às oito saía e ia trabalhar. Depois às dezoito horas novo treino até às vinte horas. Entrei em várias competições, mas os meus pais nunca autorizaram a minha saída para fora. Como gostava e sobretudo quando o treino começava na piscina e seguíamos para mar aberto. Saudades desse grupo fabuloso.
Os fatos de natação da época eram um horror comparados com os de hoje. O gosto pela natação permanece bem vivo dentro de mim.
O corpo muda com a idade, mas mesmo comendo de tudo, mas de tudo um pouco, o peso é quase o mesmo e a roupa dura que se farta. Penso muitas vezes nisso mas tenho de dar graças a Deus porque sempre odiei comprar roupa e sobretudo calçado.
Adoro praia, mas jamais fazer a figurinha de “um croquete” todo besuntado e a fritar ao sol.
Como estou no meu SOS Avó e perto da praia, e porque as netas já são mais crescidas, pensei em aproveitar e ir a banhos. Não querem sair de casa e do quintal, mas os pais disseram-lhes alguma coisa sobre assunto porque aceitaram na hora a minha ideia.
E lá surgiu o que há muito temia, comprar um novo fato de banho. O meu tem 7 anos e só está com um defeito na parte de trás. Também tinha que procurar umas sandálias iguais às que tenho há quatro verões por serem muito confortáveis mas que já pedem reforma.
Fui à Decatlon.
Fatos de banho a 60, 70, 80€ com um estampado de meter medo ao susto, quando os de natação rondam os 6/9/15/20€ e todo da mesma cor? Tenho que dar a volta a isto, ora se o meu está “quase” bom e se eu comprasse um calção curto de lycra e vestisse por cima dele? Preto com preto, melhor não há! Comprei um como este!
Também trouxe as ditas sandálias da Querchua, só havia azuis que dá com gangas e não só!
Ontem quando me levantei às seis com uma ventania dantesca, neblina fria e muito húmida, pensei, cum caraças nem que chova raios e coriscos vou mesmo.
A poucos quilómetros daqui o tempo era outro e às nove estávamos na praia. Detesto levar o “arsenal completo” e cada uma levou a toalha, uma garrafa de água e duas peças de fruta e “está a andar de mota”.
Analisei o mar e apontei o local onde podíamos estar. Pouca gente e a que havia era sobretudo “avós com netos” . Estendemos as toalhas, corremos um pouco e fomos a banhos. Que gelo, apre! Fiz barreira às miúdas e mergulhos/nadar só na horizontal da praia e não para dentro do mar. Elas tinha pé e água dava-me pela cintura. Avó mergulha. Não posso tirar os óculos, certo? Só um “pirolito” e dei vários, mas agarrando sempre os ditos! Entrámos e saímos, entrámos e saímos e viemos para as toalhas. Como não havia vento e com um sol radioso, estava-se tão bem.
Voltámos de novo e disse-lhes, agora mais ali. Reparei que por perto havia um nadador-salvador e mais uma vez, avó mergulha. O rapaz ouviu e disse eu seguro nos seus óculos, quer? Estive a ver a sua atitude e a senhora conhece bem o mar. Fui observada sem saber. Pois, disse eu, mas todo o cuidado é pouco sobretudo vindo com crianças, porque temos que ser camaleão e olhar em todas as direcções. Pegou nos óculos, elas sentaram-se à beira e digo-vos soube-me pela vida porque há anos que não dava tantos mergulhos furando as ondas e nadado a sério, mas sempre da forma que lhes referi, não ir mar a dentro.
Agradeci-lhe imenso. Temo o frio da água devido às cambrias e quando começo a sentir sinais, saio logo.
Ao meio-dia estávamos em casa e quando saímos da praia reparei na enorme avalanche de gente que chegava e muitos com bebés. O calor era imenso e depois queixam-se!
Irei mais vezes, assim o tempo permita!
 Hoje parece que levei uma injecção de renovação muscular e sobretudo na ou da alma:)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Coisas que me tiram do sério!





"Não se nota austeridade nos gastos públicos e mantêm-se enormes défices nas empresas nacionalizadas."

"Não há futuro económico e social possível quando o problema principal não é o excesso de consumo privado, com o que nos querem convencer, mas o excesso de consumo público, a monstruosidade das despesas públicas."

"Nós vivemos num país de inutilidade pública, inutilidade pública que custa caríssimo e que afinal, agora, querem que continue a proliferar, obrigando os particulares a suportar todo o peso da crise económica."

"Quem quer constituir família procura casa e emprego e não os encontra. Os que trabalharam toda uma vida vêem-se, no fim dela, condenados a morrer à míngua."

Francisco Sá Carneiro

(fotos Google)



sábado, 7 de junho de 2014

ROLAND GARROS - 2014 - Os finalistas!



Amanhã será a final destes grandes campeões. Conhecem?

Eu torço pelo da esquerda:) e vocês?

(foto da Eurosport)

Actualização 8/6/2014

GANHOU PELA 9ª VEZ,  O REI DA TERRA BATIDA, o da esquerda RAFAEL NADAL  e num duelo de titãs: quase quatro horas de jogo. 

Passei uma tarde em beleza:)

terça-feira, 3 de junho de 2014

LEIAM O TEXTO ANTES DE VEREM O YOUTUBE

Na verdade é uma surpresa constatar o quanto a tecnologia já avançou.


ABRIR UMA PORTA



A Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro Franceses (SNCF) quis provar que chega a cada vez mais lugares em todo o mundo. Para isso, em parceria com a TBWA

Paris, criou uma ação que tenta mostra que qualquer uma das principais cidades europeias está ao alcance do “abrir uma porta”.

Em algumas ruas da cidade de Paris foram colocadas misteriosas portas ligadas a praças de diversas capitais da Europa. Abrindo cada uma dessas portas, ficava de frente de uma tela onde podia ver, em tempo real, o que estava acontecendo naquela cidade específica.

Podia jogar com um mímico em Milão, ter seus retratos desenhados em Bruxelas, dançar com um grupo de hip-hop em Barcelona, compartilhar um romântico passeio de barco no Lago de Genebra, ou mesmo participar de um grupo de jovens alemães em um passeio de bicicleta em Stuttgart. Estas experiências interativas e divertidas procuravam mostrar a todos que, no final do dia , a Europa é apenas ali ao lado.



(recebido por e-mail)