Passos atribui subsídios a quatro «novos» governantes
O primeiro-ministro, Passos Coelho, decidiu, sob proposta dos respectivos ministros e com luz verde da ministra das Finanças, atribuir um subsídio diário de 25 euros, com efeitos retroactivos, a quatro novos elementos do elenco governativo, avança o Jornal de Negócios.
A edição online do Jornal de Negócios revela, esta quarta-feira, que quatro secretários de Estado, nomeadamente Berta Cabral, Fernando Alexandre, João Grancho, e Nuno Vieira e Brito, vão ter direito a um subsídio de alojamento no valor diário de 25 euros e com efeitos retroactivos.
A decisão foi tomada pelo gabinete do primeiro-ministro Passos Coelho depois de apresentada a proposta pelos líderes dos ministérios a que pertencem e do “parecer favorável da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque.”
Segundo o Jornal de Negócios, os subsídios atribuídos, no “montante de 50% do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações base superiores ao nível remuneratório 18”, têm um valor diário de 25,10 euros, o que por mês perfaz um total de 778,10 euros para as despesas com a habitação em Lisboa.
Porém, esta ajuda tem “efeitos a partir da data da sua posse e pelo período de duração das respectivas funções”.
Ora, a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral e o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Fernando Alexandre, tomaram posse em Abril deste ano mas João Grancho, secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, e Nuno Vieira e Brito, que tem a pasta da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, entraram para o Governo em Outubro do ano passado e Fevereiro deste ano, respectivamente.
Contas feitas: João Grancho, natural do Porto, terá a receber 7.781 euros; Nuno Vieira e Brito, 5.446 euros, Berta Cabral, natural dos Açores, e Fernando Alexandre, de Braga, vão receber cada um 3.112 euros. Pelo que, só em retroactivos, o Governo vai pagar a estes quatro secretários de Estado perto de 20 mil euros, de acordo com a decisão de Passos Coelho hoje publicada em Diário da República, mas com data de 10 de Setembro.
Para esta malta não há crise nem dificuldades.
ResponderEliminarClaro que não meu amigo...a economia até está a crescer não é? Caras de pau para não dizer outra coisa...darem a quem já tem muito, ou mesmo que não tenha, pelo menos tem o tacho garantido e bem fornecido...num país onde graça a fome e classes intocáveis como VELHOS E CRIANÇAS são despedaçadas todos os dias.
EliminarE segundo li Berta Cabral tem casa própria e Lisboa e precisa dos 778€ mensais para a habitação quando milhares já as perderam? Endim isto dá-me vómitos!!!!
Beijos e obrigado
Coisas piores acontecem aqui, do outro lado do oceano... Fatyly, beijos!
ResponderEliminarAcredito amiga mas o Brasil é enorme, tenho acompanhado as notícias e as manifestações perante "gastos mal feitos com dinheiro pago pelo povo" e quando há politicos que vivem da política e não para a política, numa educação extraordinária fazendo com isso que ninguém fuja aos impostos e sentem o retorno dessa seriedade quer na educação, apoio social e saúde como acontece em muitos países...a vida seria menos durona e o povo não comeria a surrapa, como se diz cá o "pão que o diabo amassou".
EliminarBeijos e obrigado
Permite-me, apenas, que altere ligeiramente, o título.
ResponderEliminarDeveria ser assim:
Como este governo gasta O NOSSO dinheiro.
Beijocas e bom domingo.
Boa sugestão e já está como dizes. Tal e qual! Obrigado pela dica:)
EliminarBeijos e obrigado
Grandes e grande FDP!
ResponderEliminarBeijocas
Grande grito de guerra é assim mesmo amiga LOL e apoio:)
EliminarBeijos e obrigado
Isso dos subsidies tem muito que se diga... também anda o governo a dar subsídios a muita malta que pode trabalhar mas que não quer fazer nenhum, como os que vêm de África, os ciganos e por aí fora...
ResponderEliminarSim em muitos casos até pode acontecer embora muita coisa tenha mudado, agora os referidos no post são mais gritantes.
EliminarBeijos e obrigado