quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Não me canso de divulgar esta forma de solidariedade

Fui buscar duas caixas destas, a custo ZERO



Nestes dias, depois de ver peça a peça, se tinham botões, se não tinham buracos, tal como diz a mensagem na caixa que "DEVEMOS DAR COMO QUEREMOS RECEBER", enchi uma com roupa e outra com peluches, estes encontrados num saco junto de um contentor. Lavei-os, estiveram a secar e tão perfumadinhos que ficaram.

Fui agora entregar as caixas nos CTT, igualmente a custo ZERO!

Acreditem que fiquei com a alma cheia!

17 comentários:

  1. Respostas
    1. Sempre que me dão coisas para dar é o que faço. Por vezes a minha casa mais parece "um ponto de entrega":):)

      Beijocas e obrigado

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  2. Bem hajas pela acção.
    Beijocas

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  3. De quem partiu a iniciativa, sabes, Fatyly? E a quem se destinam as dádivas?
    Seja como for é uma óptima ideia. Não custa nada e, vendo bem, acabamos por ser os maiores beneficiados. Há lá sentimento mais gratificante do que aquele que resulta de termos ajudado alguém?!

    Beijinho.

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    1. A iniciativa é dos CTT com várias associações que vêm estampadas no tampo da caixa. Pode-se mandar de tudo, bens alimentares, produtos de higiene, roupa usada, calçado, livros escolares para reutilização etc. Depois basta pores uma cruz na Associação que pretenderes.

      Aquando da saída de várias pessoas daqui que largaram as casas alugadas, ajudei-os a enviarem "o excedente" através deste sistema em vez de porem tudo no lixo.

      Beijocas e obrigado

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  4. Não conhecia a iniciativa.
    Que saúdo efusivamente.
    Beijocas

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    1. Já existe desde 2011 e acho uma iniciativa francamente boa. Já me informei que caso a associação para onde enviamos tenha "excedente" a mesma envia para outras que mais precisam.

      Beijocas e obrigado

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  5. Não conhecia a iniciativa, mas pelo que vejo na foto que colocaste, quer-me parecer que há aí uma certa espécie de ordem. Com que então, "devemos dar como queremos receber"? Eu não ponho em causa a boa fé das pessoas nem a boa intenção por detrás da iniciativa, mas isso não te parece mais uma "ordem" ou algo que pretende mexer psicologicamente com as pessoas? Só faltava mesmo os CTT enviarem estas embalagens às pessoas contra a vontade delas.

    Assim de repente, lembrei-me dos refugiados que os portugueses "devem" acolher, quiçá até com "obrigação" e "forçosamente", porque, e agora vem a falácia muito usada, Portugal também é um país de emigrantes, como se também houvesse guerra em Portugal e os portugueses fossem, em regra, parasitas ou migrantes económicos nos outros países.

    Por muito que "devamos" dar, será que recebemos como queremos receber? Fica a pergunta no ar.

    Beijinhos.

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  6. Não vejo nada que descreves no primeiro paragrafo. Os CTT não enviam embalagens para as pessoas, vais buscar e indicas no tampo da mesmo a Associação e ou Fundação que pretendes que seja o destino.

    Claro que esta frase "devemos dar como queremos receber" tem a sua razão de ser e nada do que dizes. Eu usei imensa roupa usada e ao darem-me estava como nova e ainda hoje uso coisas que me dão, porque não? Quando dou e a maioria são coisas para eu dar, verifico se está tudo me condições, porque dou, conforme gostaria de receber.

    E aqui retorno ao passado. Quando aterrei em Portugal vinha vestida à Verão e numa secção de apoio, vestiram a minha filha que ficou quentinha e e também a mim. Nunca tinha vestido nem visto um Kispo e o cansaço era de tal ordem que não sabia como vestir. Tudo impecável mas usado e porque não?

    Quanto aos refugiados no flagelo actual...não comento, porque tudo o que se possa dizer é em vão! Apenas acrescento que a maioria não são maus, os maus viajam de avião de 5***** e fugir às atrocidade de uma guerra só quem passa por elas.

    Se dou o que dou, jamais espero algo em troca em todas as vertentes da vida. Mas digo-te que recebi muito dos brasileiros e depois cá onde fiquei até hoje, de muitos, resmas de portugueses. Certo?

    Beijos e obrigado

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    1. Pontos de vista diferentes, apenas. E longe de mim estar a insinuar que não devamos ajudar os outros. É claro que sim, embora eu seja céptico e sacana o suficiente para só ajudar quem eu acho que deve ser ajudado, pois eu já vi muitas coisas com os meus próprios olhos e sei que reina alguma hipocrisia (só para não dizer outra coisa) no mundo das doações e ajudas (Banco Alimentar, Cáritas, etc.).

      Quanto aos "refugiados", apenas repetiste uma falácia, ainda por cima dum ser completamente desprezível que hoje faz parte da hipócrita ONU, fala dos "refugiados" mas que não consta que ele tenha alguma vez ajudado os mesmos directamente, mas acredito que não tenhas culpa. Mais de 70% dos refugiados são homens que não fogem de guerra nenhuma, pois a grande maioria nem sequer é da Síria, e mesmo que fujam duma guerra nada lhes dá o direito de irem para a Europa para exigir o que quer que seja. E as mortes que tem havido por causa do El Dorado Europeu, entre elas de crianças inocentes, deve-se sobretudo aos irresponsáveis dos adultos, como o pai do tal menino de nome Aylan que admitiu que queria um tratamento gratuito dos dentes que não há na Síria.

      Já Cristo dizia que não se pode tirar o pão da boca dos filhos para o dar aos cães. Se em primeiro lugar não estão os nossos, então em que lugar estão eles?

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    2. Claro Fire que existe em tudo os "oportunistas e ladrões" e enquanto ajudei dois casais no que pude, vi bem o que por vezes lhes davam nos cabazes mensais na igreja local. Um casal faleceu e o outro rumou à terra natal dela e estão bem melhores do que aqui, apesar dos pesares. Hoje ajudo até onde os meus braços chegam e quando me dão coisas eu remeto sempre para a mesma associação.

      Quanto aos refugiados, não sei amigo, se são ou não, se fazem ou não, mas por mais que digam é assustador o que se está a passar. Não estive cá aquando se fixaram os retornados, vim apenas três anos depois e soube bem da imensa porcaria que alguns fizeram em hoteis e pensões e não vamos medir todos pela mesma bitola.

      Quanto ao teu último parágrafo, claro que sim, mas com jeito e boa-vontade tudo poderá dar certo!

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    3. Mas os retornados não são refugiados. Os retornados são portugueses, apenas voltaram para a sua terra, como o próprio nome indica. Ou então são filhos dos retornados, o que para todos os efeitos são portugueses também. Já os refugiados são gente que vem de fora, grande parte com culturas hostis (islão) e que querem acima de tudo viver às custas dos contribuintes, exigindo casa, carro e dinheiro. Acresce que os retornados voltaram para a pátria, já os refugiados fogem dela, e fazem-no indo para longe em vez de irem para países mais próximos e mais semelhantes que estão em paz. Não te apetece perguntar porque é que os refugiados, sejam eles africanos ou asiáticos, procuram sempre asilo nas terras dos brancos? Por causa dos direitos humanos? Ora que lutassem pelos seus direitos nas suas próprias terras! Na verdade resume-se tudo a uma perspectiva de ter uma vida melhor, de preferência às custas dos outros...

      Ora, com tantos portugueses a viver com dificuldades em Portugal, por que raio é que temos que andar a pensar em ajudar os refugiados que são os outros? Isto é tudo para inglês ver, é show off. Sempre ouvi dizer que primeiro há que arrumar a casa. Se o meu filho tem fome não vou dar primeiro uma tigela de arroz a um desconhecido.

      Quanto ao primeiro parágrafo, o meu bairro em Portugal vivem muitos negros da Guiné-Bissau, muitos são literalmente invasores que abandonaram o seu país depois de terem corrido com os portugueses de lá para fora e festejado a independência da sua terra (traidores que não deveriam nunca ter o direito de pôr os pés em Portugal tal como o tenente-coronel Marcelino da Mata ainda hoje está proibido de voltar para a Guiné-Bissau por ser um "traidor" do povo guineense). Uma vez vi duas mulheres negras do meu bairro a irem à igreja buscar comida supostamente por serem pobres e depois à noite encontrei-as no café a fumar e a beber. Ou o tabaco e a bebida lhes foram oferecidos ou então elas são duas cabras que se aproveitam bem da bondade e estupidez alheias. É por isso que eu defendo que deve fazer-se uma triagem e analisar todos os casos de modo a saber se as pessoas que precisam e pedem ajuda merecem de facto ser ajudadas. Ajudar sim, mas com critério!

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  7. Um desafio ao que de melhor temos. Boa!

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  8. Excelente iniciativa e muito bem referido :) Muitas pessoas se esquecem dessa vertente do "devemos dar como queremos receber" :/
    Este ano já enchi 9 caixas e mais até ao final do ano vão a caminho :) E sinceramente faz-me sentir mesmo muito bem :)

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