sábado, 22 de outubro de 2016

UMA PERGUNTA D.MANUEL CLEMENTE: Não seria altura de a Igreja pagar IMI do seu vasto património? Seria uma boa ajuda não acha? Pois...

Igreja sublinha importância da justiça no sistema fiscal

O Patriarca de Lisboa chamou a atenção este sábado para uma contradição fundamental da sociedade actual, nomeadamente o faco de, apesar da globalização, as pessoas viverem num profundo individualismo.

D. Manuel Clemente falava na abertura da Conferência Anual da Comissão Nacional Justiça e Paz, este sábado de manhã, em Lisboa.(...)

(...)A conferência anual deste ano é dedicada aos impostos e à justiça social. Dom Manuel Clemente defendeu que só há justiça social quando cada um contribui apenas com o que pode para as necessidades comuns. “Creio estar aqui o princípio básico da relação sistema fiscal/justiça social: Precisamente o contribuir para o bem comum, conjugando as próprias possibilidades com as necessidades alheias.”

“A justiça manda-nos dar a cada um o que lhe é devido, a caridade faz-nos tomar como próprias as necessidades dos outros. E assim mesmo alcançaremos um bem que se possa dizer verdadeiramente comum”, conclui.

DE: RENASCENÇA

11 comentários:

  1. Confesso, Fatyly, que tenho alguma dificuldade em pronunciar-me acerca da questão que levantas no título do post. Não que ela me choque, muito longe disso, mas parece-me que, concorde-se ou não com o seu papel, tem que ser tido em conta o papel da igreja na assistência que presta a muitas pessoas. Há muito por equacionar? Claro. Há muito por desvendar? Também. Há muitas cortinas por derrubar? Ui, tantas! Mas, se não houver uma certa sensibilidade, corre-se o risco de confundir a árvore com a floresta, e aí seria o caos.
    Não sei se consegui ser claro, mas parece-me que deixei, pelo menos, algumas pistas.

    Um beijinho :)

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    1. Conseguiste ser bem claro e compreendo a tua ideia com a qual concordo. Mas e falando da minha paróquia e de mais uma ou duas que conheço, D.Clemente não tem a noção do que se passa em termos de "ajudas e assistência que prestam". Deveria sair mais do seu quartel e ir visitar ou ver, sem avisar, as paróquias sobretudo as das grandes cidades. Aqui e aquando das ajudas que procurei com os dois casais a quem ajudava, havia o tal grupo "mandante" impermeável, numa de quem manda somos nós e outras coisas do género. Quando um desses casais morreu e o outro foi para a terra dela fui falar com o pároco e pus a boca no trombone. Desconhecia por completo o que ocorria porque quem recebia o cabaz mensal nunca disse nada. Porquê? Pela simples razão de que tinham medo de ficarem sem ele e o pouco que aproveitavam. Essa distribuição pertencia à Diaconia e pelo que percebi era separada. Como? Nunca entendi! Um grupo de senhoras que te vou contar e uma delas conheço pessoalmente e se visses como é no seu dia-a-dia...que Deus me perdoe, chiça! É nessa base.

      Sei que as ajudas nos meios mais pequenos é muito melhor, mas sem comparação possível.

      D.Clemente não pode estar em todo o lado, mas deveria dar mais ouvidos aos paroquianos do que aos seus representantes. Hoje não sei e nem sequer ponho lá os pés...vou a uma qualquer igreja quando me apetece.

      Beijos e um bom domingo

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  2. Ao contrário do que se diz a Igreja - instituição - paga IMI sobre os edifícios que não estão afectos ao culto. E que, também ao contrário do que se pensa, são bastantes e representa uma quantia assinalável.

    Quanto às igrejas o caso é diferente. Enquanto eu posso vender a minha casa a igreja - edifício - não pode ser vendida dai que não faça sentido ser taxada.

    Bom domingo!

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    1. Foi bom esclareceres de que os edifícios que não estão afectos ao culto pagam IMI, mas deveriam pagar TODOS e não só uma parte. O património é imenso.

      Sim as Igrejas sei que por ser invendáveis, não pagam, como é óbvio:)

      Beijocas e obrigado

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  3. Quem defende que a Igreja pague IMI - o que não me escandalizaria - deverá pensar o mesmo em relação aos partidos políticos. Ou não?

    Bom domingo, beijocas.

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    1. Acho que sim, mas sinceramente aqui há 7 casas/apartamentos que sei que são arrendados aos partidos. Digo isto porque conheço os senhorios de três deles e acho que são eles que pagam. Mas hei-de falar melhor com eles:)

      Beijocas e obrigado

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    2. Nunca será um inquilino a pagar o IMI. Daí que os espaços arrendados por partidos políticos não sejam da responsabilidade destes junto das Finanças.

      Aqui, na minha terra, um partido político é dono de um imóvel com quatro andares (seis fracções contando com o rés do chão). Ali é só partido! Com tanta falta de habitação...

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    3. Quando digo "eles" falo dos donos da casa. Desculpa se não me fiz entender!

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  4. A desculpa da Concordata, sempre a Concordata, não é?
    Beijocas, boa semana

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    1. É isso mesmo Pedro. A Igreja faz muito em prol dos mais necessitados mas muito mais poderia fazer mas não se mexe na Concordata.

      Beijos e boa semana

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  5. Pois, pois, e deviam pagar e bem! E mais não escrevo que me revolta!
    Beijocas

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