terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Trabalhadores à prova de crise

(21-01-2009)
Perder o emprego está entre os acontecimentos mais traumáticos que podem acontecer, depois da perda de um familiar muito próximo ou de um divórcio. Mas o que parece ser um beco sem saída pode rapidamente tornar-se na melhor oportunidade profissional de sempre







Cátia Mateus

Recessão, recessão, recessão. O fantasma já chegou e está a ensombrar um sem-número de organizações em todo o país. Empresas em reais dificuldades financeiras e outras, que a reboque da crise, aproveitam para reestruturar o seu quadro de pessoal. Mas, se o cenário geral é de contenção, existem ainda nichos de oportunidades que podem surgir até mesmo quando a situação parece a menos animadora possível.(...)

Mudar sem traumas
A era do emprego seguro terminou. E os despedimentos estão na ordem do dia. Mas, como realça Jorge Marques, presidente da APG (Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos), “a maior parte das pessoas que passa por essas situações teve a capacidade para dar o salto e criar as suas novas oportunidades. Pessoas que investiram em aprender, em adquirir novas competências, pessoas inconformadas, insatisfeitas construtivamente e que resolveram esse momento das suas vidas”, reforça o especialista.(...)

Já Afonso Batista, da Multipessoal, deixa outro conselho: “as pessoas deverão ser mais flexíveis em termos de carreira estando abertas a outras oportunidades, mesmo que fora daquilo a que estão habituadas”.

Porque achei deveras interessante e oportuno, leiam o artigo todo no Expressoemprego.pt

12 comentários:

  1. Interessante, oportuno e fundamental.
    Viste no outro dia, aquelas cinco mulheres que se meteram a fazer pastelaria?
    só existem há cinco meses, e já fornecem 12.000 pastelarias?
    Todas despedidas de uma qualquwer fábrica?
    Dão emprego a mais oito, todas colegas que foram também despedidas.
    Um sucesso!

    beijinho

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  2. Oh pá, fizeste anos e não me convidaste! Tinha ali para ti a bicicleta e já não te dou! :P


    Parabéns miúda. Conta muitos.

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  3. Concordo em absoluto com Afonso Batista.
    disponibilidade para aceitar novas vertentes do trabalho.
    Um dos males é que a maioria dos desempregados se recusam a trabalhar em qualquer coisa.

    Ninguém ,neste particular, ensina nada a ninguém mas, a bem da realidade, é fundamental abrir o espírito. Nem que seja a novas aventuras.

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  4. "O importante mesmo é não entrar em pânico. Antes, preparar o “salto” com eficácia."

    Deixei de enviar CV para a minha area profissional. Vou arranjar qualquer coisa que não me dê tanto stress :

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  5. Claras manhãs
    Vi sim senhora e também aqueles três jovens licenciados, que perderam o emprego ao fim de um ano e que se juntaram, fizeram formação de electricista, canalizador e agora não têm mãos a medir nos reparos que quase todos precisamos.
    Há que ser inovador e não baixar os braços.

    Mushu
    pois é moça, foi mais um e guarda a bicicleta que se para o ano eu for viva logo me darás:)

    Wind
    Também achei, porque são artigos destes que fazem abrir brachas de esperança num cenário compacto de pessimismo:)

    Observador
    É verdade meu amigo e ao ler este artigo lembrei-me como a história de repete, forma por ciclos, já que eu depois da crise da guerra fiz de tudo um pouco até estabilizar no que me levou à reforma. Mesmo assim fui fazendo em pararelo tudo que me desse mais uns trocados tal como bolos e outras coisas:)
    O mal é o comodismo e não se atirarem ao que aparece, porque para subirmos por vezes temos que desce uns quantos degraus e não há idades para se aceitar novos desafios.

    Beijocas e ainda bem que gostaram do artigo

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  6. Toze
    aplaudo-te de pé e assim é que deve ser. Pânico? de que serve? apenas para toldar as ideias.

    Beijocas e aquele abraço sincero de sempre

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  7. Já se sabe que hoje um jovem que inicie uma vida profissional, vai ter que mudar de emprego e de funções uma série de vezes.
    O meu filho está nessas condições e tem consciência esse facto.

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  8. Como não tenho o teu endereço electrónico, deixo aqui a pergunta:
    em que cidade(s) viveste no teu tempo angolano?
    Talvez tenha uma surpresa para te dar.

    Podes, se desejares, enviar a resposta para o meu e-mail.

    Obrigado

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  9. Peciscas
    Pelo que eu vejo, acho que a geração dos nossos filhos não têm no seu intimo o que nós tínhamos:"mesmo que não gostassemos gramar um trabalho para uma possível reforma". Melhor dizendo: eu trabalhei em vários sítios sempre com descontos para a Segurança Social, mas não podiam ser juntos para uma só contagem de tempo.
    Hoje eles descontam e vai somando automaticamente.
    Não sei se me fiz entender.

    Observador
    Já te tinha respondido num dos teus comentários a um post, mas não me recordo qual:)))
    Mi aguardi:)

    Beijocas e obrigado

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  10. amiga assim é, mas com a crise instalada criar uma empresa nem sempre é sinónimo de sucesso...a par disso a alternativa nem sempre existe...sabes quantas empresas abrem falência diariamente neste país?
    Mas é bom ver um artigo positivo e não o mesmo queixume do costume
    gostei de ler
    beijos

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  11. Carla
    sim, imensas empresas que abrem falência, mas algumas mais familiares com 20/30 trabalhadores, reabrem ao virar da esquina, mudando o nome e com novos empregados.

    Há que ter serenidade suficiente para ver o tipo de mercado e se valerá apostar ou então partir para outros países - pois é...mas preferem ficar no fundo de desemprego e por vezes negam cursos de formação...porque agora cada vez mais "a escolaridade e profissionalização credenciada" é a melhor arma.
    Pensamento positivo origina reacção positiva:)

    Uma beijoca e obrigado

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