Mãe tu que viveste em pleno a ditadura de Salazar com um rebanho de cinco filhos dando e fazendo tudo para que não faltasse comer na mesa eu sabia que te preocupavas muito comigo e com o meu irmão cumplice porque eramos uns fura regras.
Já cá e neste dia dava-te sempre cravos vermelhos e punhas na jarra da sala. Enquanto estiveste no Lar continuei a fazer o mesmo.
Faz pouco tempo que partistes depois de sofreres horrores e agora que estás em paz, já não dou continuidade ao que tanto gostavas mas pus um pequeno cravo de crochê Encarnado que fizeste nas mãos da tua imagem de Nossa Senhora de Fátima que tinhas na mesa de cabeceira e que fiquei como guardiã e sei que continuas o olhar/cuidar pelos teus o OBRIGADO MÃE.
Termino com palavras tão tuas 25 de Abril sempre e viva a LIBERDADE!