domingo, 26 de abril de 2020
NOS APRESENTA: A NOSSA VOZ
OBRIGADA MARISA E TODOS QUE PARTICIPARAM NESTE VIDEO, MUITO, MAS MUITO BEM CONCEBIDO NUMA ALTURA EM QUE TODOS SENTIMOS FALTA DE AFECTO/TOQUE.
sábado, 25 de abril de 2020
25 DE ABRIL SEMPRE e como o comemorei:)
1- Como sempre acordei cedo e enquanto me arranjava para ir buscar o pão, pensei neste grande dia que fui sabendo a conta gotas de que algo se passava na Metrópole na qual nunca tinha posto os pés. Fiquei angustiada ao recordar a minha terra etc, etc. Mas jamais esquecer que finalmente iria acabar a "sangria" dos jovens que iam daqui que mal conheciam as matas o que eu sempre defini como "Carne para canhão". Pobre gente que tanto sofreu e centenas e centenas nunca mais voltaram. A PIDE desapareceu mas quem fez tanto mal nunca foi chamado a uma barra de tribunal.
2- Trouxe o pão às vizinhas pendurando na porta. Vi a cerimónia no parlamento e quando acabou fui almoçar. Saltitava dentro de mim que para além de ir dar corda ao carro queria ir ver parte dos meus mas pensava que se estivesse alguma operação stop não iria mentir e assumiria as consequências. Almocei esperei pelo toque da minha mãe, falei com ela e nem lhe disse o que pretendia fazer.
3- A estrada era só minha porque carros? Zero. A meio do caminho estava a operação stop, abrandei e não é que me mandaram seguir? Que bom:)
4- Cheguei à casa filha e toquei a campainha. Veio o genro...quem é? Eu, Quem? eu, Quem? A sogra pá será que mudei de voz? Os cães há muito que estavam no portão porque via as suas patinhas. Veio ele, a filha e as netas, mas perguntei à filha se era preciso pôr máscara. Não mãe manteremos a distância para te salvaguardar.
5- Mal ponho o pé no quintal fizemos os gestos do abraço. O Lucky e a Zara ficaram tão contentes, mas tão contentes que tive de me sentar no chão para não cair:))) Um festival e nem imaginam os que rimos. Notei as netas mais crescidas e todos com um cabelão tal como o meu que cortava uma vez por mês. Avó que saudades mas podias ter vindo mais cedo porque hoje tivemos de lavar a loiça do almoço porque a máquina avariou. Deram mais dois dedos de conversa e foram para os computadores porque estavam a jogar com a minha filha, genro e netos da banda de lá. Gritaram por mim e fui até lá mas fiquei na porta. Avó os tios e os primos querem ouvir-te...e disse oi malta tudo bem? Pena não morarem mais perto blá, blá e xau genteeeeeeeeee:)
6- Sentei-me na mesa da sala com a filha e o genro e vi mais 50 cogulas (toucas) que estiveram a fazer para a tal roda de solidariedade. Os cães deitaram-se aos meus pés:)). Falei do relógio do carro que mantinha a hora anterior e o genro prestável como sempre foi e mudou em 5 minutos. Falámos do 25 de Abril porque também viram a cerimónia e claro do vírus. Enfim soube-me tão bem que fiquei de cabeça mais aliviada.
7- Xau pessoal e fui ver o mar da minha Praia Grande, mas parei cá em cima porque sabia que mais abaixo estava vedada.
8- Não fui ver a minha mãe porque não posso e só lá irei no dia 4 levar-lhe umas coisas e trazer o recibo. Já se pode ir visitar mas através do vidro da sala de estar e como sei como ela fica, aguardarei pelo dia 4 que já marquei.
9- Vim para casa e arrumei o carro no mesmo sitio uma sorte do caraças.
10- Tu que conseguiste ler este testamento recebe o meu maior abraço sincero e alegre e toda esta situação irá passar. FORÇA!
quinta-feira, 23 de abril de 2020
DIA MUNDIAL DO LIVRO
terça-feira, 21 de abril de 2020
VAGUEAR NO TEMPO, TEMPO QUE É SÓ MEU!
1- Quando dormimos todos sonhamos mas eu ao longo da minha vida recordo alguns mas não os sei reproduzir. Hoje acordei com a sensação que ri e de repente lembrei-me do inimigo Corona. Não sei porquê liguei-o a este pedacinho delicioso do saudoso Raul Solnado.
Ora vejam
2- Por mais avisos que ponham para não darem comida às pombas há um senhor com oitentas e tais que vai com um saco cheio de milho e pão fazendo montinhos rua acima. Tem os cabelos todos brancos e já o chamei a atenção mas é como falar com um surdo. Tenho pena dele porque acho que é para colmatar a solidão em que vive. Deixei-o de o ver e soube que o neto (único familiar) está com ele e não o deixa sair.
Quando hoje vinha do pão fui surpreendida pelas pombas. Também tenho o cabelo todo branco e tive que esconder o saco e tapar a boca e o nariz para não ter a alergia que elas sempre me provocaram. O certo é que elas andam esfomeadas e para que não voltem a sobrevoar vou passar a levar um chapéu:)))
3- Com o COVID 19 anda tudo em pânico e basta alguém espirrar ou tossir mesmo que seja para o cotovelo ou lenço e distanciado que olham com um olhar de penalização que até dói.
Nos meus 16 aos 19/20 anos todas as semanas ia com o meu grupo visitar o hospital militar (pertinho da casa dos meus pais) e duas vezes por mês à leprosaria feita por Salazar numa aldeia nos confins do mundo onde recebiam todo o tratamento e a precariedade era o que se sabia. Levávamos tudo que nos davam como revistas,lápis de cor, cadernos, bens alimentares e até cigarros. Visitar a leprosaria era descer ao inferno devido às deformações dantescas dessa doença. Quando chegávamos o porteiro ou Soba recebia-nos com um sorriso que ainda hoje recordo. Sentávamos-nos no chão numa roda que a pouco e pouco ia aumentando com a vinda de tantos e tantas até crianças. Sem bulhas recebiam e o que recebiam era logo motivo de uma alegria contagiante. Também havia um missionário mas tenho apenas uma vaga ideia. Nunca tive medo e nunca os meus pais souberam destas idas Ao hospital sim, sabiam. Por cá vou fazendo o que posso em prol de outros e reparo que muitos voluntários deixaram com medo. Não critico mas...há sempre um mas...
4- Hoje gostaria de ir até ao SPA da casa da filha no Tal SOS-filha-netas e mãe para arrumar, limpar, ver o quintal apanhar sol e brincar com os cães. Iria a pé até ao Lar da minha mãe...e não posso, não posso...ok não irei mas vou ali tomar um café ao postigo e volto para casa. Prometo:)))
FIQUEM BEM SFV E DESCULPEM SE O POST É LONGO NÃO O IREI RELER A VER SE HÁ ALGUM ERRO:))))
Ora vejam
2- Por mais avisos que ponham para não darem comida às pombas há um senhor com oitentas e tais que vai com um saco cheio de milho e pão fazendo montinhos rua acima. Tem os cabelos todos brancos e já o chamei a atenção mas é como falar com um surdo. Tenho pena dele porque acho que é para colmatar a solidão em que vive. Deixei-o de o ver e soube que o neto (único familiar) está com ele e não o deixa sair.
Quando hoje vinha do pão fui surpreendida pelas pombas. Também tenho o cabelo todo branco e tive que esconder o saco e tapar a boca e o nariz para não ter a alergia que elas sempre me provocaram. O certo é que elas andam esfomeadas e para que não voltem a sobrevoar vou passar a levar um chapéu:)))
3- Com o COVID 19 anda tudo em pânico e basta alguém espirrar ou tossir mesmo que seja para o cotovelo ou lenço e distanciado que olham com um olhar de penalização que até dói.
Nos meus 16 aos 19/20 anos todas as semanas ia com o meu grupo visitar o hospital militar (pertinho da casa dos meus pais) e duas vezes por mês à leprosaria feita por Salazar numa aldeia nos confins do mundo onde recebiam todo o tratamento e a precariedade era o que se sabia. Levávamos tudo que nos davam como revistas,lápis de cor, cadernos, bens alimentares e até cigarros. Visitar a leprosaria era descer ao inferno devido às deformações dantescas dessa doença. Quando chegávamos o porteiro ou Soba recebia-nos com um sorriso que ainda hoje recordo. Sentávamos-nos no chão numa roda que a pouco e pouco ia aumentando com a vinda de tantos e tantas até crianças. Sem bulhas recebiam e o que recebiam era logo motivo de uma alegria contagiante. Também havia um missionário mas tenho apenas uma vaga ideia. Nunca tive medo e nunca os meus pais souberam destas idas Ao hospital sim, sabiam. Por cá vou fazendo o que posso em prol de outros e reparo que muitos voluntários deixaram com medo. Não critico mas...há sempre um mas...
4- Hoje gostaria de ir até ao SPA da casa da filha no Tal SOS-filha-netas e mãe para arrumar, limpar, ver o quintal apanhar sol e brincar com os cães. Iria a pé até ao Lar da minha mãe...e não posso, não posso...ok não irei mas vou ali tomar um café ao postigo e volto para casa. Prometo:)))
FIQUEM BEM SFV E DESCULPEM SE O POST É LONGO NÃO O IREI RELER A VER SE HÁ ALGUM ERRO:))))
sábado, 18 de abril de 2020
Juntando cacos e mais cacos...
1- Estou cansada de certa "gente" que mandam bitaites e mais bitaites como se fossem génios.
2- O mundo foi assolado por mais um vírus que anda a fazer das suas. Se não me falha a memória o da Gripe A extingui-se sem se saber como e quando. Acho que este Covid/19 mais dia menos dia e de barriga cheia irá bater com os cornos num poste e adeus ó vai te embora:)
3- Como sabem o 25 de Abril de 1974 foi de facto um marco histórico. Eu só soube dias depois que na metrópole algo se tinha passado. Neste momento e devido à pandemia o povo tem cumprido à risca e demonstrado imensa solidariedade para todos os heróis da linha da frente e até da retaguarda. Fiquem em casa é a frase chave. Celebrar o 25 de Abril deveria ser feito de outra maneira: Ferro Rodrigues e os tais 130 (?) em fotografias coladas no lugar que ocupam ou via skipe, porque as medidas são para todos e comigo não haveria "mas, nem meio mas"! Poupava-se garrafas de água, café, luz, desinfectante, croquetes e afins como papel higiénico etc e tal:) que poderia reverter para quem mais precisa. Os cravos, bem também são necessários e que tal esse dinheiro ser usado noutra coisa? Posto isto sou contra porque se não tenho liberdade de ir arejar a pevide, S.Exªs também não.
Por exemplo apelarem ao povo para porem à janela e varandas a bandeira e cravos. Acho que seria exemplar!
4- O mesmo se aplica à celebração do dia 1 de Maio com os mesmos de sempre que até enjoam.
5- Como não sou "gente da alta" para impedir o quer que seja, volto ao meu mundo. Ontem fiz uma video chamada para a minha mãe que finalmente não chorou e estava tão risonha e faladora. Há-ja Deus:))
6- As filhas foram trabalhar, os genros em tele-trabalho e os netos tele-escola. A neta mais nova está com uma amigdalite mas que irá passar porque já foi consultada e medicada.
7- Sobro eu que hoje já fui buscar o pão, dei a volta do costume e não me cruzei com ninguém. Agora vou ali tomar o meu café ao postigo, este faz-me lembrar coisas que não posso contar:)))
JÁ DESABAFEI E DESEJO A TI QUE TIVESTE PACIÊNCIA PARA ME LER UM BOM FIM DE SEMANA
2- O mundo foi assolado por mais um vírus que anda a fazer das suas. Se não me falha a memória o da Gripe A extingui-se sem se saber como e quando. Acho que este Covid/19 mais dia menos dia e de barriga cheia irá bater com os cornos num poste e adeus ó vai te embora:)
3- Como sabem o 25 de Abril de 1974 foi de facto um marco histórico. Eu só soube dias depois que na metrópole algo se tinha passado. Neste momento e devido à pandemia o povo tem cumprido à risca e demonstrado imensa solidariedade para todos os heróis da linha da frente e até da retaguarda. Fiquem em casa é a frase chave. Celebrar o 25 de Abril deveria ser feito de outra maneira: Ferro Rodrigues e os tais 130 (?) em fotografias coladas no lugar que ocupam ou via skipe, porque as medidas são para todos e comigo não haveria "mas, nem meio mas"! Poupava-se garrafas de água, café, luz, desinfectante, croquetes e afins como papel higiénico etc e tal:) que poderia reverter para quem mais precisa. Os cravos, bem também são necessários e que tal esse dinheiro ser usado noutra coisa? Posto isto sou contra porque se não tenho liberdade de ir arejar a pevide, S.Exªs também não.
Por exemplo apelarem ao povo para porem à janela e varandas a bandeira e cravos. Acho que seria exemplar!
4- O mesmo se aplica à celebração do dia 1 de Maio com os mesmos de sempre que até enjoam.
5- Como não sou "gente da alta" para impedir o quer que seja, volto ao meu mundo. Ontem fiz uma video chamada para a minha mãe que finalmente não chorou e estava tão risonha e faladora. Há-ja Deus:))
6- As filhas foram trabalhar, os genros em tele-trabalho e os netos tele-escola. A neta mais nova está com uma amigdalite mas que irá passar porque já foi consultada e medicada.
7- Sobro eu que hoje já fui buscar o pão, dei a volta do costume e não me cruzei com ninguém. Agora vou ali tomar o meu café ao postigo, este faz-me lembrar coisas que não posso contar:)))
JÁ DESABAFEI E DESEJO A TI QUE TIVESTE PACIÊNCIA PARA ME LER UM BOM FIM DE SEMANA
quinta-feira, 16 de abril de 2020
terça-feira, 14 de abril de 2020
sábado, 11 de abril de 2020
sexta-feira, 10 de abril de 2020
A filha além de...de...de...ainda é costureira desta iniciativa.
Para quem souber como ajudar em termos de tecidos, no artigo do Expresso estão os respectivos links.
https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-09-Covid-19.-Costureiras-que-ja-coseram-centenas-de-materiais-de-protecao-para-hospitais-estao-com-falta-de-tecido
https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-09-Covid-19.-Costureiras-que-ja-coseram-centenas-de-materiais-de-protecao-para-hospitais-estao-com-falta-de-tecido
quarta-feira, 8 de abril de 2020
"Esta imagem diz tanto"
"Alessandro Bergamini, que em 2015 foi agraciado com um prémio pela prestigiada revista National Geographic, captou a fotografia de uma mãe a amamentar o filho no Vale do Omo, no sul da Etiópia. "O amor" foi o nome que lhe deu."
Tirado DAQUI
sábado, 4 de abril de 2020
PARABÉNS MINHA FILHA À DISTÂNCIA
Obrigada minha filha por contribuíres com o teu trabalho de investigação/medicina para travar o que neste momento aflige a humanidade. Tens sido uma lutadora e oxalá que no futuro reconheçam mais o que tu e muitos outros fazem em prol da ciência.
Há 45 anos mal nasceste agarrei-te e tive de fugir devido à maldita guerra e agora enfrentas outra guerra mas agarrada ao teu marido e filhas.
Força que eu cá continuo na vossa retaguarda como da tua irmã e AMO-TE MUITO
quarta-feira, 1 de abril de 2020
PARABÉNS MINHA FILHA À DISTÂNCIA
Subscrever:
Mensagens (Atom)