![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjmhO-1d32PmiAmp9Y6Iq8wZRs2gAx9CrnnJIzN1yC600E505a7x8nJp2TVRCyzlreV_n_GqCCV-1r-oi58vAk79rxZw1LvTXIh6-luUEtFxOkS2nUYSfCQP5Ze6_Tc_zutc_X3nNOf3G/s320/00039732.jpg)
Com a idade tornamo-nos desconfiados de tudo e de todos e a maioria com essa postura quase deixa de viver fechado na sua redoma. O medo é um sentimento corrosivo que nos tolda os movimentos. As crianças crescem súper protegidas debaixo desse toldo, não ganhando defesas quando têm que enfrentar o "mundo escolar" onde os pais e ou educadores devem ser mais participativos. A educação tem que vir do berço e não esperar que os professores façam esse papel!
Sei que não é fácil, mas há que saber dosear as coisas, porque já não sendo nova e tendo passado o que passei, ainda consigo dizer: eu vivo sem valorizar "medos" e andar p'ra frente sem "bengalas emocionais" que muitos dependem porque esperam que lhes caiam do ceú!
Os amigos e até familiares que se afastam, deixá-los em paz, porque o que importa é estarmos conscientes de que nada de mal lhes fizemos e não pararmos no "pantanal" de que só se lembraram de nós enquanto precisaram. Nada disso...
Procurar meios e saídas para ocuparmos o tempo, nomeadamente para quem está reformado, doente ou até desempregado, é a melhor ferramenta para não entrar nas esquinas da solidão, depressão ou tristeza e nunca refugiarmo-nos apenas neste mundo de cabos.
É o que eu penso...é o que eu faço...é o que ensino e enquanto puder "deito a língua de fora" às agruras da vida sem nunca perder o meu optimismo e sorriso.