Todos sabemos qual é o retrato mais favorável de um país "credível". Os que são governados por quem vive para a política e não da política, com uma justiça célere, uma educação fabulosa em que é aproveitada quase toda a prata da casa, uma educação cívica a todos os níveis numa evolução fantástica em prol do seu povo! Todos pagam impostos porque sentem o seu retorno em prol do seu bem estar!
Portugal além de andar sempre atraso faz tudo ao contrário, daí existirem um cem número de processos de corrupção sem fim à vista, já para não falar nos vergonhosos casos que envolvem ex e actuais políticos, presidentes de Câmara, Institutos da treta e Federações disto e daquilo. Há práticas para todos os gostos e feitios. Um governo que entra funções passa metade da legislatura a dizer mal dos antecessores, não aproveitam nada do que foi feito de "bom" e a outra metade a nomear os amigos e filhos dos amigos dos amigos. Como tudo que é gasto mais cedo ou mais tarde tem de se pago, certo é que todos estamos a "tenir" por cortes brutais e cegos, em que o que conta são os mercados, a troika, e perto de eleições (perto? falta um ano e será que todos têm certezas que chegam lá? Eu não sei se...), a darem rebuçados de reduções fiscais e aumentos de favas contadas. Em três anos e tal puseram um país de pantanas, tal como uma turma de crianças quando brincam numa sala!
Todos os casos processuais e mediáticos de décadas envolvem milhões e milhões de euros gamados, atafulhados, em prol do amigo do amigos. Condenados? Zero porque um ou outro que o foi ainda está na dança dos recursos.
Agora caiu do andor "o menino Bava que num simples "Oi" do lado de lá do oceano, pôs a nuo as trafulhices de tão grande empresário! A sério? Não sei, sei apenas que tudo aumenta, que o ordenado e ou reforma encolhem, que trabalho só aparece por cunha e ou através das JP.
Como é que uma centena de "tipos" que sempre viveram em gaiolas douradas, puseram um povo apelidado de mandrião e de viver acima das suas possibilidades, em catacumbas dantescas?
Já nem me refiro à venda a retalho de tudo que é património nacional e mais dia menos dias...acordamos todos com uma, quatro, cinco línguas e o português já era!
Depois a todos os níveis é "queimada em lume brando uma geração que tudo deram e dão em prol do seu país". Se enveredam para uma candidatura onde depositam o que de melhor têm, tenho imensas dúvidas sobre "quem os avalia" porque existe em quase todos o seguinte critério:
- Sim senhora, tem 20 anos de prática e créditos valiosos, muito trabalho, avaliações, prémios, avanços mas...não interessa porque sempre trabalhou cá dentro.
- Sim Senhora, tem 10 anos de prática e créditos valiosos, muito trabalho, avaliações, prémios, avanços mas 5 foram limpar "sanitas estrangeiras" é do melhor e passa!!!
A Justiça pede desculpa
A Educação pede desculpa
Os criminosos também começaram a pedir desculpa!
e nós, a quem e como iremos atribuir e cobrar as culpas? A resolução não passa por demissões, acho TODOS deveriam sentarem-se à mesma mesa e deixarem de "partidarismos"! Não é para isso que servem as reuniões de ministros? Agora o parlamento é tudo menos...não digo!
Para arrematar, acabo de ouvir uma resposta de Nuno Crato no debate parlamentar sobre a trapalhada da "colocação de professores" onde existem ainda pais desesperados por escolas fechadas e ou a meio gás:
"Eu disse que os professores mantêm-se e não disse que manter-se-ão"! Como?
Em todos os que governam, administram, chefiam, avaliam e trabalham ...há excepções!
PS: Apesar de ser um político que não gosto, tiro o meu chapéu a António Seguro, que depois da sua derrota acaba de anunciar a renúncia ao mandato como deputado! Parabéns!