sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Morre José Manuel Osório aos 64 anos


















Faleceu hoje, 11 de Agosto, aos 64 anos, o fadista e investigador do fado José Manuel Osório, pai do jornalista Luís Osório e também conhecido por ser o mais antigo doente de SIDA em Portugal. A notícia foi avançada pelo Museu do Fado.

(Correio da Manhã online)

Nestes 27 longos e penosos anos, nunca baixou os braços, fez e deixou um legado fantástico e o livro escrito pelo seu filho foi um dos mais belos que li!

12 comentários:

  1. Não faço a mínima ideia quem seja!
    Lamento no entanto o seu falecimento.
    Beijocas

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  2. Hummm como eu costumo dizer na brincadeira está a morrer gente que ainda nao tinha morrido

    pida sem gosto mas estou numa de afugentar as tristezas entendes?
    kis .=(

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  3. Olá

    Que descanse em paz.

    Lutou atá ao fim.

    beijocas


    Os coméntarios que foram apagados fui eu:)

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  4. Wind
    Foi um grande fadista e compositor, mas só o conheci pelas inúmeras palestras e entrevistas/debates que dava sobre o HIV, tendo sido infectado em 1984, e nos altos e baixos viveu 27 anos após a doença.

    Beijocas

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  5. Avogi
    Claro que te entendo perfeitamente!

    Beijocas

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  6. Sideny
    Lutou muito e com o seu positivismo ajudou e ensinou muita gente a lidar com a doença.
    Nunca falei com ele mas cruzei-me imensas vezes com ele nas ruas de Lisboa.

    Beijocas

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  7. A sobrevivência de pessoas com HIV tornou-se uma realidade. Antes, o diagnóstico da doença era um condenação à morte rápida. Aqui no Brasil, anos atrás, morreram muitos artistas com HIV. E com essa idade,esse senhor viveu o que muitos outros sem HIV viveriam. Teve uma boa sobrevivência portanto. E que bonito que continuou a criar e compor fados, apesar da covivência com a doença.Um bonito exemplo.

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  8. Odele
    Foi de facto um grande exemplo e a sua boa disposição e alegria quando falava era contagiante.

    Beijocas

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  9. Boa noite. Sei que já é antigo, mas quis no entanto deixar o meu breve testemunho. Conheci o Sr. José Osório quando trabalhava na Cruz Vermelha em Lisboa. Era motorista e tripulante da ambulância e fazíamos o transporte do "Sr. Osório" da residência ao Hospital Egas Moniz, onde fazia tratamentos naquela altura. Não posso precisar uma data, mas terá sido entre 98 e 2001...

    Sempre foi um senhor reservado, mas bastante simpático e muito amável no trato. Lembro-me que tinha conhecimentos invulgares e que quando se sentia melhor conversava bastante. Tinha uma cultura fora do normal, pelo que lembro-me de conversar com ele um pouco sobre tudo. Nunca na vida imaginei que tivesse esta história, este passado.

    Quando abandonei esse serviço para voltar à emergência médica nunca mais soube dele. Infelizmente, foi apenas "mais um" dos doentes que transportei, anónimo, como muitos outros durante a minha vida. Quando o Sr. Osório faleceu ligaram-me de Lisboa a dar a notícia, pois sempre manteve laços de amizade com a CVP de Lisboa.

    Foi com bastante tristeza que recebi a notícia, mas por outro lado, senti um calor no coração, pois recordo que o maior desejo dele era viver o maior tempo possível. Sofreu bastante com os tratamentos, mas acho que para ele, tudo valeu a pena. Teve uma vida longa e proveitosa. Educou muita gente e lutou pelos que, como ele, tinham a doença que tanto o estigmatizou. Que descanse em paz.

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  10. Santanna620

    Obrigado pelo teu lindissimo testemunho e ficará guardado nos meus arquivos.

    Beijos e obrigado

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