Faleceu hoje, 11 de Agosto, aos 64 anos, o fadista e investigador do fado José Manuel Osório, pai do jornalista Luís Osório e também conhecido por ser o mais antigo doente de SIDA em Portugal. A notícia foi avançada pelo Museu do Fado.
(Correio da Manhã online)
Nestes 27 longos e penosos anos, nunca baixou os braços, fez e deixou um legado fantástico e o livro escrito pelo seu filho foi um dos mais belos que li!
Não faço a mínima ideia quem seja!
ResponderEliminarLamento no entanto o seu falecimento.
Beijocas
Hummm como eu costumo dizer na brincadeira está a morrer gente que ainda nao tinha morrido
ResponderEliminarpida sem gosto mas estou numa de afugentar as tristezas entendes?
kis .=(
Olá
ResponderEliminarQue descanse em paz.
Lutou atá ao fim.
beijocas
Os coméntarios que foram apagados fui eu:)
Wind
ResponderEliminarFoi um grande fadista e compositor, mas só o conheci pelas inúmeras palestras e entrevistas/debates que dava sobre o HIV, tendo sido infectado em 1984, e nos altos e baixos viveu 27 anos após a doença.
Beijocas
Avogi
ResponderEliminarClaro que te entendo perfeitamente!
Beijocas
Sideny
ResponderEliminarLutou muito e com o seu positivismo ajudou e ensinou muita gente a lidar com a doença.
Nunca falei com ele mas cruzei-me imensas vezes com ele nas ruas de Lisboa.
Beijocas
A sobrevivência de pessoas com HIV tornou-se uma realidade. Antes, o diagnóstico da doença era um condenação à morte rápida. Aqui no Brasil, anos atrás, morreram muitos artistas com HIV. E com essa idade,esse senhor viveu o que muitos outros sem HIV viveriam. Teve uma boa sobrevivência portanto. E que bonito que continuou a criar e compor fados, apesar da covivência com a doença.Um bonito exemplo.
ResponderEliminarOdele
ResponderEliminarFoi de facto um grande exemplo e a sua boa disposição e alegria quando falava era contagiante.
Beijocas
R.I.P.
ResponderEliminarObservador
ResponderEliminarTal e qual!
Beijos
Boa noite. Sei que já é antigo, mas quis no entanto deixar o meu breve testemunho. Conheci o Sr. José Osório quando trabalhava na Cruz Vermelha em Lisboa. Era motorista e tripulante da ambulância e fazíamos o transporte do "Sr. Osório" da residência ao Hospital Egas Moniz, onde fazia tratamentos naquela altura. Não posso precisar uma data, mas terá sido entre 98 e 2001...
ResponderEliminarSempre foi um senhor reservado, mas bastante simpático e muito amável no trato. Lembro-me que tinha conhecimentos invulgares e que quando se sentia melhor conversava bastante. Tinha uma cultura fora do normal, pelo que lembro-me de conversar com ele um pouco sobre tudo. Nunca na vida imaginei que tivesse esta história, este passado.
Quando abandonei esse serviço para voltar à emergência médica nunca mais soube dele. Infelizmente, foi apenas "mais um" dos doentes que transportei, anónimo, como muitos outros durante a minha vida. Quando o Sr. Osório faleceu ligaram-me de Lisboa a dar a notícia, pois sempre manteve laços de amizade com a CVP de Lisboa.
Foi com bastante tristeza que recebi a notícia, mas por outro lado, senti um calor no coração, pois recordo que o maior desejo dele era viver o maior tempo possível. Sofreu bastante com os tratamentos, mas acho que para ele, tudo valeu a pena. Teve uma vida longa e proveitosa. Educou muita gente e lutou pelos que, como ele, tinham a doença que tanto o estigmatizou. Que descanse em paz.
Santanna620
ResponderEliminarObrigado pelo teu lindissimo testemunho e ficará guardado nos meus arquivos.
Beijos e obrigado