Diretores escolares pedem a Nuno Crato que aprove turmas já constituídas
A imprensa de hoje noticia que o despacho da rede escolar do Ministério da Educação para o próximo ano, que chegou às escolas na sexta-feira ao final da tarde, define cortes nas turmas no ensino regular e nas turmas de cursos profissionais e Cursos de Educação e Formação (CEF).
Com o despacho, os diretores de turma das escolas viram não ser aprovadas turmas que já tinham sido constituídas e com alunos matriculados.
Em declarações hoje à agência Lusa, o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, disse que esta situação é "muito preocupante" para diretores de escolas e alunos e exortou o Ministério da Educação a aprovar as turmas que já estão constituídas.
O dirigente salientou que o documento sobre a rede escolar, divulgado na sexta-feira, já devia ter chegado às escolas no início das matrículas.
"O certo é que chegou no fim das matrículas. Percebe-se que o país esteve perdido algum tempo devido ao problema que sucedeu no Governo, mas as escolas avançaram com o trabalho e formaram turmas com base nos dados do ano passado. Na sexta-feira percebeu-se que algumas escolas com turmas já constituídas (...) não tiveram autorização para avançar", disse.
Para Filinto Lima, esta situação "é um problema" para as escolas, para os diretores e para os pais que já matricularam os filhos e estão na expetativa que estes frequentem os cursos naquelas escolas onde estão inscritos.
"Este é um problema que tem solução e que passa pela tutela. É evidente que tudo isto esbarra no conceito de que todos falamos: a autonomia. Percebe-se perfeitamente que as escolas não têm qualquer autonomia para quase nada", alertou.
O dirigente da ANDAEP sublinhou também que o problema "tem de ficar resolvido ainda hoje" uma vez que termina o prazo para os diretores de escola indicarem ao Ministério o número de docentes sem componente letiva.
"Neste momento há escolas que deram componente letiva a alguns professores. Com este despacho alguns deles correm risco de ficar com horários zero", explicou.
Contudo, o dirigente da ANDAEP acredita que o Ministério de Nuno Crato vai arranjar uma solução em breve.
A Lusa pediu um esclarecimento ao Ministério da Educação, mas ainda não obteve resposta.
LUSA
Mais um exemplo de que anda tudo em contrapé.
ResponderEliminarPergunto:
- as turmas constituídas tê-lo-ão sido com base em algo que estaria formalmente estipulado, a nível superior?
- o Ministério não sabe que não deve mandar alterar sem fazer o ponto da situação?
Sugiro:
- que tal uma conversa com representantes de todas as partes envolvidas, antes de...?
O problema é esse mesmo e vejo pais completamente desesperados porque irão reduzir turmas e até alunos já matriculados numa escola podem ir parar a outras. Mais, inclusivé já compraram os livros que mudam de escola para escola, até nisto é de bradar aos ceús...e QUE CULPA TÊM OS PAIS, ALUNOS E ESCOLAS QUE O PAÍS TIVESSE PARADO COM TODA AQUELA PALHAÇADA SEM QUE TIVESSEM MANDADO DESPACHO PARA AS ESCOLAS QUE NADA FIZESSEM.
EliminarConversa? comigo seria ir direitinha ao Ministério da Educação e bater o pé e falar bem alto sem direito a conversa como fiz há 15 anos com um assunto quase semelhante, que morando onde moro foram foram pôr a filha a 40 kms e sem rede de transportes.
Cambada...nada funciona e até CRATO já me dececionou em todo o sentido, para não dizer coisas mais gravosas. APRE!!!!
Isto de certeza que aconteceu na minha escola, mas saí antes de ver.
ResponderEliminarTemos lá 2 bons cursos do CEF, COZINHA E SERVIÇO DE MESA E BAR, HÁ ANOS.
Não me entra na cabeça o não autorização agora quando já está tudo estipulado e muito organizado há anos!
Geralmente é para alunos que têm mais dificuldades em seguir a via de ensino normal.
Cambada de merdas estes tipos do ministério da educação, só fazem porcaria!
Beijocas
Ora aí está, um dos casos que me falaram "pois não sabem o que irão fazer aos dois filhos", embora ainda aguardem a confirmação da escola.
EliminarIsto é brincar com a sanidade mental dos pais, alunos e professores...já que esta "cambada de merdas" têm os filhos em bons colégios e se os têm no público...pois, pois...a música é outra. Enfim!
Brincar com a educação significa brincar com o presente e futuro dos alunos, transtornar a vida dos pais, brincar com o futuro do País.
ResponderEliminarTriste, muito triste!
Subscrevo inteiramente!
EliminarO processo de destruição de Portugal continua de vento em popa!!
ResponderEliminarA ver vamos!!!!
EliminarEstá indo... e por aqui me fico. :P
EliminarAcreditando no que acredito...por aqui me fico também!!!!!
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