sexta-feira, 30 de outubro de 2015
PAI NATAL - uma história verdadeira das muitas que vivi!
Durante vários anos, na época do Natal eu e um amigo meu, tirávamos duas semanas das férias anuais, para trabalharmos noutras coisas. O que tínhamos em comum era a “necessidade” e uma grande "amizade".
Na véspera de entrarmos de férias, disse-me: Maria, sabes que este ano vou fazer de Pai Natal, a figura que tanto gostas? O quê? Vou visitar-te!!!
Como ele conhecia-me tão bem e sabia que sempre fui brincalhona e alegre, disse logo: vê lá o que vais aprontar, tu não me lixes...gargalhadas! Eu?????!!!
Recordo-me que nesse ano "estive duas semanas de férias" numa loja a fazer embrulhos e laçarotes! No final do dia lá fui visitar o Pai Natal, num dos grandes centros comerciais de Lisboa! Xiiii quanta canalha! Onde me vim meter!
Pus-me na fila das crianças e logo um segurança delicadamente disse: Não pode estar aí, tem que estar deste lado da corda, ao lado da criança que trás.Não tenho nenhuma criança, a criança sou eu e deixe-me ao menos uma única vez na vida falar com o Pai Natal. Riu-se, talvez pensando, coitada é louca! E fiquei!
O meu amigo ao avistar-me acenou disfarçadamente!
À minha frente uma garota lindíssima, puxou-me o casaco! Baixei-me ao seu nível e perguntou-me em surdina, numa conivência: que vais pedir ao Pai Natal? Eu? vou pedir um bonequinho pequenino igual a ele. E tu? Num sorriso de orelha a orelha disse-me baixinho: uma Barbie! E vais sentar-te no colo dele? Aí tremi, que responder? Coitado do meu amigo!!!olha não, porque como sempre comi a sopa toda, cresci muito e sou pesada. Ficou satisfeita com a resposta e sorriu!
Ela lá estava no colo do Pai Natal sussurrando ao seu ouvido as hipotéticas prendas. Quando saiu, fui até junto dele e numa risada total fui a delícia da petizada e possível chacota dos adultos porque não era todos os dias que uma mulher, de cabelos todos brancos ia falar com o Pai Natal, como uma criança! Mas o certo é que ninguém tirava os olhos de nós. Assentei-me a seu lado (no colo não, dou barraca naturalmente, mas seria demais).
Sussurrei-lhe: oh pá és um homem de sorte, no meio de tanta luta, tens a teus pés e em fila interminável o que de melhor há no mundo: as crianças e a esta Maria concretizaste um sonho: falar com o Pai Natal! Vim aqui para te dar força e dizer o que sempre soubeste: não estás só!!!! e dei-lhe um grande abraço.
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Muito bonito! Nem sei que mais escrever:)
ResponderEliminarBeijocas
Já escreveste:)
EliminarBeijocas e obrigado
Ao ler isto quase acreditei que afinal o "Pai Natal" existe...
ResponderEliminarBom fim de semana!!!
Claro que existe e gosto muito dele. Este episódio de muitos que ocorreram durante a minha vida, levam-me sempre ao mesmo destino: não abrir mão dos sonhos, sorrir e acreditar que melhores dias virão.
EliminarBom fim de semana
Beijocas e obrigado
Uma história maravilhosa.
ResponderEliminarBeijocas, bom fim de semana.
e real, mesmo real e quando regressámos ao trabalho comum ele pôs toda a secção a rir:):)
EliminarBom fim de semana
Beijocas e obrigado
Fatyly, nunca te imaginei nessas andanças, pareces mesmo ter o "diabo" (ou o Pai Natal?) no corpo! :)
ResponderEliminarUm bom final de semana :)
Este é apenas um episódio num intervalo que tinha do muito que já fiz...ó se fiz, porque isto de ter sido pai e mãe tem muito que se lhe diga.
EliminarO que não me faltam são convites para trabalhar, não empregos, mas trabalhar e na época de Natal é por demais, mas não posso porque ajudo a filha e genro com as netas e tenho a minha mãe. Mesmo assim, as prendas de Natal para todos são feitas por mim e começo quase sempre em Fevereiro e botooooo no malão:) e chego ao Natal com tudo feito. Se morrer sabem que o que está ali é surpresa.
Bom fim de semana
Beijocas e obrigado
Ficámos todos a saber que se chama Maria Fatyly (a bem dizer eu já sabia do Maria).
ResponderEliminarFatyly, não existe essa coisa de ser adulto e parecer mal fazer isto e aquilo. Caramba, as pessoas fazem sempre questão de se levar demasiado a sério. Fez muito bem em falar com o amigo pai Natal. Eu teria arriscado sentar-me ao colo :))
Tenha um bom domingo.
As da minha geração, são raras as que não têm "Maria" no nome:):)
EliminarSó não me assentei porque a pequena poltrona onde ele estava poderia cair com o peso dos dois e aí a barraca poderia ser maior. Quem me conhece sabe muito bem que não sofro dessa epidemia "do parecer mal":)
Recordo este episódio com imensa saudade.
Beijocas e obrigado
Apenas uma pequena adenda ao comentário anterior.
ResponderEliminarA referência à Mãe Natal não é fruto de lapso, nem sequer de distracção, é muito mais do que isso.:)
Desculpa GL sem querer apaguei o comentário anterior e esta geringonça é mais rápida do que eu:):):)
EliminarSempre fui Mãe Natal::):):)
Mais uma vez desculpa e se puderes escreve de novo:)
Beijos e obrigado
Não tem problema.:)
EliminarEm síntese queria dizer que te "via" como uma sendo uma Mãe Natal e, segundo parece, não estou enganada.:))
Beijinho
Sou de facto olarilólé:):)
EliminarBeijos e obrigado