Existe uma canção do Pedro Abrunhosa da qual não sei a letra, nem o contexto, mas fixei um verso que faz todo o sentido: "Eu estou aqui." E estou, Fatyly!
Realmente há coisas inexplicáveis porque em alturas bem conturbadas não consigo ouvir música. Não sei dizer a razão, mas hoje enquanto fazia o post tive a companhia do Pedro Abrunhosa e ouvi esta várias vezes. Que coincidência...e...
AC fala de Pedro Abrunhosa. É esta a letra da canção.
Escrevemos um nome no ceu Com mil passos de dança por dar E mostraste-me um mundo so teu Com promessas de ir e voltar E eu estou aqui Eu estou aqui E eu estou aqui E eu estou aqui
Trouxeste tanto que não querias contar Sobre cidades que há no fundo do mar E eu estou aqui Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe Como dois loucos na madrugada Se me dás tudo ficas com nada E abrem-se janelas em nós
Acendi as palavras na pele Em tatuagens brilhantes de azul E pousaste-me um beijo fiel Em telhados de vento e de sul
E eu estou aqui Eu estou aqui E eu estou aqui Eu estou aqui
Trouxeste tanto que me querias contar Sobre as cidades que há no fundo do mar E eu estou aqui Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe Como dois loucos na madrugada Se me dás tudo, ficas com nada E abrem-se janelas em nós
Acredito que sim amiga de longa data porque os amigos sentem-se nas horas em que vamos abaixo. Hoje soube-me bem vir até aqui e soube-me bem a tua companhia.
Lembro-me que quando o Ayrton Senna morreu, os brasileiros do colégio onde eu estudava tiveram direito a uns feriados, de "luto"... Já em relação ao Martin Luther King, que no lugar de lutar pela igualdade de direitos para os negros advogou a introdução de quotas e privilégios para eles, nem ele próprio seguiu em frente como ele dizia...
Tenho pensado imenso em ti, na Mãe, em como estarão a correr as coisas. O facto de não ter estado tão presente não significa, nem esquecimento nem menos interesse, longe disso, mas a verdade é que não sei como as coisas estão a evoluir. Desejo, mas do coração, que a Mãe esteja a recuperar bem, e que tu, Mulher Coragem, continues com essa força que devia servir de exemplo. Um beijinho amigo para as duas.
A evolução das coisas amiga estão a processar-se devagar e eu sempre presente para que nada lhe falte nesta nova fase tão difícil da sua vida, porque mantêm a sua plena lucidez.
Ela, católica como é, aceitou e resignou-se porque era de todo impossível tratar dela na sua própria casa. Eu ainda ando a gerir a minha revolta emocional e também as visitas ao lar dos amigos e vizinhos. Para já ela só quer a da família. Queixa-se que não tem com quem conversar mas sempre que apareço de surpresa está a falar com "as colegas de combate":) Claro que compreendo o que ela diz...sempre lidou e conversou com gente mais nova tal como quatro vizinhas que tinha. Está bem instalada, nada lhe falta...mas o nosso canto é sempre o nosso canto. A minha filha chegará amanhã e nestes dias que tenho estado de SOS-Avó-e-genro, vamos visitá-la porque dá para ir a pé e ou de carro. Ontem fui com a neta mais velha e a colega e amanhã irei com a neta mais nova e a colega. Estes pequenos nadas aquece-lhe a alma. Hoje começará a fisioterapia mas já me disse que não irá ter a mesma mobilidade (já pouca) que tinha. Levanta-se, assenta-se sozinha, e ao tentar andar ao quinto passo a dor no joelho doente é tremenda...e quebra. Vamos a ver e o tempo é o melhor remédio e também não se pode fazer muito mais a nível de esforço devido ao pacemaker. Irá à consulta no hospital dia 5/4 e se lhe derem "alta" em termos de esforços...aí a sua garra que é tremenda, voltará e assim mover-se no lar e jardim conforme lhe apetecer. Também iremos buscá-la para dar uma volta e ou almoçar e jantar, ou seja arejar! Agora voltar à sua casa não quer e é mesmo para dar continuidade ao assunto, até à sua venda.
A vida dá muitas voltas e sempre aprendi a ler a minha vida, nas costas dos outros e conforme ela diz...há gente com vidas bem piores.
Olá Fatyly! Hoje tive um bocadinho para a visitar e surpreendi-me com o que li. Desejo que tudo se vá compondo dentro do possível para o bem de todos vós e especialmente da sua mãe. Como a percebo! A minha mãe partiu vai fazer precisamente 6 anos e sei bem o que foi a minha vida até ao seu fim. Não temos maneira de apagar o sofrimento a vê-las sofrer e a perder as faculdades. Neste momento estou a ter um problema com a minha tia, sua irmã, que nos seus 88 anos deu há pouco mais de um mês uma queda e, embora restabelecida dentro do possível, vai dar entrada num lar para não continuar na sua casa sozinha. Embora eu lhe dê todo o apoio possível ela está a ficar sozinha de noite o que me preocupa muito. Como anda com o auxílio de uma canadiana, vou tentar que vá a casa e continuarei a dar-lhe o apoio que lhe tenho dado até aqui: vou buscá-la ao fim de semana e levo-a a sair, e quando vou para a minha casa de Sintra, levo-a comigo. Vamos ver como vai ser a sua adaptação. Estamos num mesmo barco e não há dúvida que nos destinaram estas missões. Um beijinho de amizade e que Deus lhe dê muita força que é também o que peço para mim.
Dizes tudo e sobretudo "que nos destinaram estas missões". A minha mãe está a adaptar-se ao lar e já resolveu na sua cabeça o "desfazer da sua casa que era o seu mundo". Julgo que irá ter mais visitas familiares no lar do que em casa...porque sim! Ontem a minha filha mais velha, genro e netas conseguiram levá-la a ver o mar, passear, arejar e lanchar fora. Estou a tratar das roupas e de um mundo "cheio de coisas" que nada me dizem porque o único bem que ainda preservo é a minha mãe até que Deus o queira. É de todo impossível voltar a sua casa devido aos 4 andares sem elevador, mas depois da Páscoa vou levar as duas amigas e vizinhas que tanta companhia lhe fizeram. Os outros têm carro e irão visitá-la quando entenderem. A força dela no que toca "a aceitação" é tremenda bem como a sua fé. Eu já acalmei um pouco a revolta porque tendo ela já passado o que passou...não merecia, mas o tempo me dirá o porquê?
Existe uma canção do Pedro Abrunhosa da qual não sei a letra, nem o contexto, mas fixei um verso que faz todo o sentido: "Eu estou aqui." E estou, Fatyly!
ResponderEliminarGrande abraço
Realmente há coisas inexplicáveis porque em alturas bem conturbadas não consigo ouvir música. Não sei dizer a razão, mas hoje enquanto fazia o post tive a companhia do Pedro Abrunhosa e ouvi esta várias vezes. Que coincidência...e...
EliminarAC fala de Pedro Abrunhosa.
ResponderEliminarÉ esta a letra da canção.
Escrevemos um nome no ceu
Com mil passos de dança por dar
E mostraste-me um mundo so teu
Com promessas de ir e voltar
E eu estou aqui
Eu estou aqui
E eu estou aqui
E eu estou aqui
Trouxeste tanto que não querias contar
Sobre cidades que há no fundo do mar
E eu estou aqui
Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe
Como dois loucos na madrugada
Se me dás tudo ficas com nada
E abrem-se janelas em nós
Acendi as palavras na pele
Em tatuagens brilhantes de azul
E pousaste-me um beijo fiel
Em telhados de vento e de sul
E eu estou aqui
Eu estou aqui
E eu estou aqui
Eu estou aqui
Trouxeste tanto que me querias contar
Sobre as cidades que há no fundo do mar
E eu estou aqui
Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe
Como dois loucos na madrugada
Se me dás tudo, ficas com nada
E abrem-se janelas em nós
Oportuníssimo, caro Observador. Obrigado.
Eliminareis que surge a letra que sei de cor.
EliminarO meu maior obrigada aos dois e acreditem que me soube bem a vossa companhia:)
Beijocas
Tudo verdade o que escolheste e tudo verdade que estamos todos aqui para ti:)
ResponderEliminarForça amiga!:)
Beijocas
Acredito que sim amiga de longa data porque os amigos sentem-se nas horas em que vamos abaixo. Hoje soube-me bem vir até aqui e soube-me bem a tua companhia.
EliminarBeijocas e obrigado
Presumo que, no meio das dificuldades, há boas perspectivas no horizonte.
ResponderEliminarE desejo que assim seja.
Beijocas, boa semana
Tem de haver amigo...tem de haver"
EliminarBeijocas e obrigado
Ola
ResponderEliminarEstou aqui tambem e num pulo estou ai se precisares de mim:)
Vai tudo correr bem.
beijocas
Obrigado amiga e sei que sim:)
EliminarBeijocas
Lembro-me que quando o Ayrton Senna morreu, os brasileiros do colégio onde eu estudava tiveram direito a uns feriados, de "luto"... Já em relação ao Martin Luther King, que no lugar de lutar pela igualdade de direitos para os negros advogou a introdução de quotas e privilégios para eles, nem ele próprio seguiu em frente como ele dizia...
ResponderEliminarBeijinhos, que a semana já vai a meio! :)
Obrigado amigo e um resto de uma boa semana.
EliminarBeijocas
Boa noite, Fatyly,
ResponderEliminarTenho pensado imenso em ti, na Mãe, em como estarão a correr as coisas.
O facto de não ter estado tão presente não significa, nem esquecimento nem menos interesse, longe disso, mas a verdade é que não sei como as coisas estão a evoluir.
Desejo, mas do coração, que a Mãe esteja a recuperar bem, e que tu, Mulher Coragem, continues com essa força que devia servir de exemplo.
Um beijinho amigo para as duas.
A evolução das coisas amiga estão a processar-se devagar e eu sempre presente para que nada lhe falte nesta nova fase tão difícil da sua vida, porque mantêm a sua plena lucidez.
EliminarEla, católica como é, aceitou e resignou-se porque era de todo impossível tratar dela na sua própria casa. Eu ainda ando a gerir a minha revolta emocional e também as visitas ao lar dos amigos e vizinhos. Para já ela só quer a da família. Queixa-se que não tem com quem conversar mas sempre que apareço de surpresa está a falar com "as colegas de combate":) Claro que compreendo o que ela diz...sempre lidou e conversou com gente mais nova tal como quatro vizinhas que tinha. Está bem instalada, nada lhe falta...mas o nosso canto é sempre o nosso canto. A minha filha chegará amanhã e nestes dias que tenho estado de SOS-Avó-e-genro, vamos visitá-la porque dá para ir a pé e ou de carro. Ontem fui com a neta mais velha e a colega e amanhã irei com a neta mais nova e a colega. Estes pequenos nadas aquece-lhe a alma.
Hoje começará a fisioterapia mas já me disse que não irá ter a mesma mobilidade (já pouca) que tinha. Levanta-se, assenta-se sozinha, e ao tentar andar ao quinto passo a dor no joelho doente é tremenda...e quebra.
Vamos a ver e o tempo é o melhor remédio e também não se pode fazer muito mais a nível de esforço devido ao pacemaker. Irá à consulta no hospital dia 5/4 e se lhe derem "alta" em termos de esforços...aí a sua garra que é tremenda, voltará e assim mover-se no lar e jardim conforme lhe apetecer. Também iremos buscá-la para dar uma volta e ou almoçar e jantar, ou seja arejar!
Agora voltar à sua casa não quer e é mesmo para dar continuidade ao assunto, até à sua venda.
A vida dá muitas voltas e sempre aprendi a ler a minha vida, nas costas dos outros e conforme ela diz...há gente com vidas bem piores.
Beijocas e obrigado
Olá Fatyly! Hoje tive um bocadinho para a visitar e surpreendi-me com o que li. Desejo que tudo se vá compondo dentro do possível para o bem de todos vós e especialmente da sua mãe.
ResponderEliminarComo a percebo! A minha mãe partiu vai fazer precisamente 6 anos e sei bem o que foi a minha vida até ao seu fim. Não temos maneira de apagar o sofrimento a vê-las sofrer e a perder as faculdades.
Neste momento estou a ter um problema com a minha tia, sua irmã, que nos seus 88 anos deu há pouco mais de um mês uma queda e, embora restabelecida dentro do possível, vai dar entrada num lar para não continuar na sua casa sozinha. Embora eu lhe dê todo o apoio possível ela está a ficar sozinha de noite o que me preocupa muito. Como anda com o auxílio de uma canadiana, vou tentar que vá a casa e continuarei a dar-lhe o apoio que lhe tenho dado até aqui: vou buscá-la ao fim de semana e levo-a a sair, e quando vou para a minha casa de Sintra, levo-a comigo.
Vamos ver como vai ser a sua adaptação.
Estamos num mesmo barco e não há dúvida que nos destinaram estas missões.
Um beijinho de amizade e que Deus lhe dê muita força que é também o que peço para mim.
Dizes tudo e sobretudo "que nos destinaram estas missões". A minha mãe está a adaptar-se ao lar e já resolveu na sua cabeça o "desfazer da sua casa que era o seu mundo". Julgo que irá ter mais visitas familiares no lar do que em casa...porque sim! Ontem a minha filha mais velha, genro e netas conseguiram levá-la a ver o mar, passear, arejar e lanchar fora. Estou a tratar das roupas e de um mundo "cheio de coisas" que nada me dizem porque o único bem que ainda preservo é a minha mãe até que Deus o queira. É de todo impossível voltar a sua casa devido aos 4 andares sem elevador, mas depois da Páscoa vou levar as duas amigas e vizinhas que tanta companhia lhe fizeram. Os outros têm carro e irão visitá-la quando entenderem.
EliminarA força dela no que toca "a aceitação" é tremenda bem como a sua fé. Eu já acalmei um pouco a revolta porque tendo ela já passado o que passou...não merecia, mas o tempo me dirá o porquê?
Beijocas e obrigado