quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Não deixe que seja esquecido



É o tipo de demência mais comum e aquele em que a ciência concentra grande parte da atenção. Falemos de Alzheimer, de tudo o que se sabe sobre a doença e de como é importante continuar a luta e não deixá-la cair no esquecimento.

DE: Lifestyle AO MINUTO


Falam tanto de cancro, mas esta doença é igualmente assustadora. Conheço várias pessoas dos ou nos diversos "patamares" e nenhum caso é igual. Não é só doença de velhos e há que ter isto em atenção!

20 comentários:

  1. Muito, mas muito complicada esta doença. Para quem cuida é terrível. Bastante pior do que o cancro. E, de alguma forma, sei do que falo...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade, muito complicada mesmo e muito terrível para quem cuida. Também sei do que falo e embora já tenha partido, passou por dois ou três lares e infelizmente a maioria não tem formação para tratar destes doentes sobretudo quando são violentos. Os que têm são pagos a preço de ouro.

      Como não dão votos e seriam mais é um dos flagelos a juntar a outros em termos psiquiátricos em que só as famílias é que sabem o que padecem.

      Beijos

      Eliminar
  2. Fatyly querida. Essa doença é mesmo muito cruel.Como seria bom que mais pesquisas fossem feitas a fim de se encontrar a cura para algo tão devastador quanto é o Alzheimer?

    Deixo-te um forte e carinhoso abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É cruel, muito cruel e as pesquisas continuam mas até à descoberta da cura quem se confronta com a doença e ou até com familiares...tudo se torna um calvário assustador.

      Um grande abraço e já tinha saudades tuas e da nossa Flavia:)

      Beijos mil para as duas

      Eliminar
  3. Uma doença horrível que já vitimou pessoas que tão bem conhecia :(
    Beijocas

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também eu e é de facto uma doença horrível que mata lentamente. Pior é quando se tornam violentos e o que me assusta ainda mais é não haver explicação se o doente tem a percepção de alguma coisa. Por vezes parece que sim outras não!

      Beijos

      Eliminar
  4. Respostas
    1. Assustadora e de que pouco ou quase nada se fala. Para quem cuida é extremamente cansativo e para se arranjar uma vaga em lares da especialidade vai lá vai pobre é pobre até morrer e calo-me!

      Beijos

      Eliminar
  5. Finalmente alguém que diz uma grande verdade: não é só o cancro que é assustador, para mim, e se queres que te diga temo mais as demências, todas elas, é que há várias, não só a de Alzaimer.
    Conheço bem as duas realidades, a minha família paterna tem morrido toda, incluindo dois elementos já da segunda geração, de cancro, logo não estou a falar de cor, mas Fatyly, se me dessem a escolher, ah, não duvides, optava pelo cancro.
    Vi, vivi, com pessoas com demência e Amiga, não há drama maior.
    Estranho, este discurso? Talvez, mas, não há nada, mas nada pior do que as demências.

    Beijinho.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Conheço bem as duas realidades, quer por familiares, quer por amigos e conhecidos que já partiram. Outros ainda padecem e a escalada dos vários patamares das demências é assustador e muito cansativo para quem cuida e sem ter qualquer apoio.

      Será que percebem, será que ouvem, será que entendem é que ser prisioneiro de um corpo, para mim, é a coisa mais assustadora. Que Deus me perdoe mas chegado a esse ponto prefiro a eutanásia outro tabu que deveria ser encarado, discutido, falado, falado e não numa de faz de conta. Portugal já mudou muita coisa tal como o aborto. Não seria capaz de fazer um, mas ver como vi e lidei com mulheres que o fizeram a peso de ouro, "em vãos de escada cujas "obreiras" usavam material gamado nos hospitais e não só e depois iam parar aos hospitais. Era um crime. Hoje mudou-se mentalidades e concordo que seja devidamente assistido para acabar com práticas seculares e dantescas.
      Respeito toda a mulher que o faça, podem criticar-me, insultar-me mas não acredito que nenhuma o faça como se fosse a um baile, a uma festa etc e tal.

      Se me dessem a escolher preferia morrer em dez minutos tal como o meu pai apregoava, pedia e falava e aconteceu mesmo. O mesmo com o meu irmão João - seria feliz se morresse agarrado a uma moto mas que não ficasse para contar nadica - e aconteceu.

      Enfim, a morte e a vida andam ligadas e há assuntos que a sociedade deveria falar mais, em vez de investirem as suas energias em porcarias e ou coisas da treta.

      Beijos

      Eliminar
    2. Em relação à eutanásia tenho muitas, mas muitas reservas. Se, comprovadamente, a pessoa está no pleno uso das suas faculdades e faz essa opção, óptimo é um direito que deveria ter, mas...?
      Os velhos, Fatyly, os tais que já não têm voz? Alguém nos garante que não haveria ninguém que decidisse por eles? Pois, e isso não admito, não aceito, mas de maneira nenhuma.
      Ninguém tem o direito, por mais difícil que a situação se apresente, de decidir que o melhor é "acabar com aquilo". Não, nunca!
      Desculpa, mas só de falar nessa hipótese fico numa revolta sem nome.

      Beijinho.

      Eliminar
    3. Compreendo o que dizes e é um assunto nada fácil de ser encarado, dai já existirem mecanismos oficiais no SNS para que não se prolongue o sofrimento, dizer não a tratamentos tão agressivos quando se sabe que não há nada mais que se possa fazer. O Testamento Vitae (julgo ser esse nome)é diferente da eutanásia. Agora com 80/90 já imensamente debilitados, sujeitarem a operações já por si tão difíceis de recuperarem, a quimio igualmente o que se sabe, pergunto não seria preferível darem apenas e tão só medicação para tirar as dores? Prolongar o sofrimento a meu ver é ainda mais devastador.

      Quando falo da "eutanásia" é apenas na, volto a repetir na minha própria pessoa porque estes assuntos devem ser discutidos, falados e bem falados entre ou na família. Agora do nada não concordo.

      Há uns 20 anos a cremação ainda era tabu, como o aborto devidamente assistido. Hoje já muito mudou e a meu ver para melhor, muito melhor.

      Sabes o que aconteceu à minha mãe. Mais cinco minutos teria partido, mas não aconteceu e levá-la ao hospital foi uma "trovoada" que nem imaginas. Hoje está muito mais calma mas por vezes ainda dá as suas alfinetadas...que naquela noite deveria ter feito o que ela queria e talvez lhe desse de novo treco e já cá não estava. Aí pego pelo sua fé e digo: fale com Deus e pergunte-lhe se fiz bem ou mal:)))) entenda-se com Ele, porque o meu dever e porque estou mais perto é que lhe não falte nada, é puxar pela sua dignidade e se vir algo de errado a mãe sabe como sou...vai tudo à frente.

      Beijocas e obrigado

      Eliminar
    4. Não, não, prolongar o sofrimento de uma forma quase gratuita, não!
      Tratamentos agressivos, quimio só porque sim quando, à partida, já se sabe que não conduzem a nada a não ser prolongar um caminho que se sabe sem retrocesso, não!
      Aliviar o mais possível o sofrimento, proporcionar o conforto, estar presente, mostrar o amor sentido, esse parece-me ser o caminho. Fiz isso com os meus e, quero crer, partiram serenos e em paz.

      Quanto mais te conheço mais te admiro e, acredita, isto não é lisonja, sou incapaz de tal coisa.

      Um bom fim-de-semana.
      Beijinhos para todos vós, mas muito em especial para tua Mãe.
      O facto de ter sofrido o desgosto maior que uma Mãe pode sofrer, a perca brutal do seu filho, faz-me ter por ela um imenso respeito.

      Eliminar
    5. Acho que os cuidados paliativos/continuados deveria estar paredes meia com os hospitais sobretudo os públicos. Infelizmente as vagas são precárias. Numa sociedade tão envelhecida era no que se dia apostar mais. Não encher e fazer coisas quando o fim está à vista, mas dar apenas e tão só os atenuantes das dores, carinho e amor.

      O que a minha mãe recuperou foi muito pouco em termos de mobilidade e na sua casa ou até aqui na minha teríamos que fazer obras de fundo o que é de todo impossível. Mais impossível seria eu tratar dela pelos motivos óbvios e o que de uma família tão vasta...ninguém se chegou à frente. Ela sabendo muito bem com quem podia contar cumpri a vontade dela: ir para um lar e mesmo que agora alguém quisesse ela jamais aceitaria. Eu sou o GPS dela como fui o do meu pai e ainda hoje mal perde o sinal...ralha comigo como se eu continuasse a ter dezasseis anos. Comigo e com os meus ela tira a sua máscara, por vezes surge a tristeza e por outras está mais animada/conformada, valorizando o apoio e companhia que tem tido. Não é fácil GL ver a minha mãe a chorar pelo "muito que perdeu", mas aí calo-me, dou-lhe a mão, contenho-me, não sou de muitos salameques de nham, nham e muito menos chorar com ela. O certo é que se acalma. O tal espaço que lhe dou e que afinal todos precisamos. Quando me venho embora aí sim...dou vazão às lágrimas e por vezes tenho mesmo de parar o carro.
      São pequenas posturas que todos devíamos ter e que muitos não o fazem de todo. Não critico, mas pelo menos com "outros familiares" não tolero e se é para isso e ou falarem do que não devem pondo-a mais em baixo é preferível não irem!

      Não sei se estou certa, mas sou assim a todos os níveis mesmo e quem não gostar que ponha na borda do prato.

      No dia 4 de Outubro terá a revisão do pacemaker e acredita GL que se estivesse na sua casa não ia. Já me sondou que não lhe apetece ir, que vai ser uma trabalheira para mim...mas vai nem que a vaca tussa. Logo nesse dia a minha filha estará no norte e o genro só fica com a moto. Ou seja só cabemos as duas e a cadeira:))) e tudo se resolverá:)

      Obrigado por esta conversa que gostei muito!

      Beijos

      Eliminar
    6. Eu também, acredita.
      Estou cansada de gente sem "gente dentro". Invólucros ocos, nada mais.

      Beijinho.

      Eliminar
  6. Um dia que me passou ao lado, não por distracção ou por considerar um assundo de menor importância, porque não é, mas porque tive um dia preenchido e, quando cheguei a casa, estava cansado e farto de teclas.

    Registe-se o meu enorme respeito pelos portadores da doença.

    Beijoca

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acredito e acima de tudo a nossa vida fora daqui e com tempo e ou vontade então vimos aqui. É assim que faço porque não é e nem será uma obrigatoriedade.

      Merecem sim todo o nosso respeito e em dobro a quem cuida deles.

      Beijos

      Eliminar
  7. Tenho, para mim, que acabar os dias com Alzheimer é sair da vida sem a devida dignidade. Doença terrível!

    Um beijinho, Fatyly :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo mas digo o mesmo de todas as doenças em que ficamos prisioneiros de um corpo. Mas falando de Alzheimer não consigo perceber até que ponto o cérebro ainda consegue pensar entre aspas. É terrível mesmo!

      Beijos

      Eliminar