quinta-feira, 10 de junho de 2021

Anda a sentir falhas acentuadas de memória? António Damásio explica porquê

 








O neurobiologista esteve na Fundação José Neves para explicar a importância dos sentimentos na nossa vida e na saúde mental. E dizer-nos como a consciência é o princípio para a regulação e equilíbrio do nosso corpo

Se depois deste confinamento pandémico começou a ter falta de memória, não é de admirar. Este pode ser um quadro generalizado ao ser humano depois da crise pandémica. Esquecemo-nos dos nomes (até dos colegas), dos sítios, do que deveríamos fazer… A que se deve? Ao “retiro do treino individual”, na opinião do neurobiologista António Damásio, que esteve à conversa com José Neves no evento anual da Fundação.

“A falta de treino acarreta falta de memória”, porque o nosso cérebro “precisa de uma reativação constante para que se mantenha no nosso mundo”, explica o neurobiologista atualmente a viver em Los Angeles, Estados Unidos. “Há coisas que as pessoas só agora se vão aperceber”, avisa, alegando ainda que “há toda uma série de fenómenos que terão de ser estudados” decorrentes desta disrupção causada no mundo pela pandemia. “E que podem abrir novos caminhos no campo da Ciência”, projetou o cientista, mostrando-se esperançoso e otimista.

“Sentir, saber e ser” foi o mote da conversa de António Damásio com o próprio José Neves, no quadro de um dos pilares primordiais da FJN, o do desenvolvimento pessoal, para a qual lançou a aplicação 29k FJN. Lamentou-se o modo como as emoções são desvalorizadas pelas sociedades atuais, e “como os sentimentos emocionais” são vistos como “um empecilho” às nossas vidas.(...)

CONTINUAR A LER NA: VISÃO

14 comentários:

  1. Esta pandemia está mesmo a derrotar e a matar o mundo. Maldita seja.
    .
    Para todos os portugueses, um feliz feriado
    Para os não portugueses, um dia muito feliz.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Temos que lutar Ricardo para melhorar e tudo começa por nós mesmo.
      Boa tarde e um feliz feriado

      Eliminar
    2. Concordo na integra. Infelizmente vejo tanta irresponsabilidade nas ruas, supermercados, cafés, esplanadas. Que Deus e a medicina nos ajudem

      Cumprimentos

      Eliminar
    3. Ricardo faz tu o que tens de fazer e não afundes na "irresponsabilidade" de muitos. Caso contrário entramos numa paranoia que nos pode tramar. Eu ando tranquila e quando vejo algo mais perto de mim desvio a rota:)))

      Beijos

      Eliminar
  2. Ora aqui está um assunto a ler e reler, até porque o autor sabe bem do que fala.
    Não há dúvida que a malfadada pandemia trouxe com ela, para além da doença em si, toda uma série de graves problemas.
    Logo vou lêr a continuação na Visão.

    Obrigada, Amiga, pela partilha.

    Bom feriado.
    Beijinho amigo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sabes GL é bom reter muita coisa dita por este grande homem que em simples palavras diz muito. Ainda bem que a "saúde mental" já começa a não ser tabu. Eu ao viver uma estrondosa guerra civil etc, etc., uso as mesmas armas mentais que usei e que nunca deixei que me roubassem: sorrir, acreditar, esperança positividade e viver um dia de cada vez!
      Beijocas e uma boa tarde

      Eliminar
  3. Fantástico. Gostei de ler!:)
    -
    Já me cruzei num tempo orvalhado
    *
    Um excelente(feriado) dia de Portugal
    Beijos

    ResponderEliminar
  4. Não acontece comigo, felizmente.
    Beijos, bfds

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Felizmente uso tantas armas para que tal não aconteça embora por vezes sinta um cansaço imenso sobretudo com a minha mãe que está muito, mas muito dependente de mim e quando não retorno a chamada dela fica completamente desatinada. O meu pc cerebral resolve engavetar ou encriptar coisas ruins que vivi e quando me junto com os meus nem imaginas a risada porque sinceramente não me lembro de metade das cenas que falam.
      Uma coisa que faço é caminhar muito e observar as pessoas e sim vejo algumas "já fora do baralho" já para não falar na condução. Quanto aos ajuntamentos só o faço com os meus mas jamais critico os jovens quando são os mais velhos a fazer pior.
      Ainda ontem passei uma tarde e começo de noite completamente alheia a tudo e a todos graças ao ténis:)))
      Algo que tenho de muito bom: durmo 6/7/8h muito bem sem qualquer ajuda medicamentosa.

      Beijos e um bom dia

      Eliminar
  5. Felizmente começa a ser feito o diagnóstico das consequências da pandemia. Vamo-nos levantando, a pouco e pouco...

    Um beijinho, Fatyly :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade AC mas penso muito nos países mais pobres e noutros cujos governantes são autênticos ditadores mas nada posso fazer para mudar o quer que seja.
      A meu ver é bem mais difícil as consequências de uma guerra civil do que esta pandemia que, como em tudo são mais atingidos os velhos. Sofro de ansiedade e por vezes nem me apetece sair mas como as compras não chegam, vou e mal me sento no carro a ansiedade acalma-se num instante. Sou a única filha que vai ao Lar que já têm visitas e podem sair com familiares e amigos não mais do que 24h. No fim do mês passado e começo deste a minha mãe foi ao hospital devido à sua vista. A logística é complicadíssima devida à sua locomoção e resolvi ir e vir no "transporte de doentes não urgentes".
      Enfim amigo posso cair porque caio muitas vezes mas levanto-me rapidamente porque há sempre algo a combater:)))
      Beijocas e um bom dia

      Eliminar
  6. Escrever e a agricultura da crise são coisas que me ajudam a manter alguma sanidade mental...ou, pelo menos, quero acreditar nisso!

    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Fazes tu muito bem e fazermos o que nos faz desviar o pensamento de coisas negativas.

      Beijos e um bom dia

      Eliminar