Depois de tanto "ximbicar"(remar à vara, espetando o bordão no fundo do rio),
encostei na margem o meu "ulungu"(canoa) e entrei no "muxito"(mata junto do rio).Fui até ao "dilombe"(pequeno santuário) a ver se um "cazumbi"(duende)
pudesse fazer em mim uma "kipa"(magia que concede o poder da metamorfose).
Cansada recostei-me na velha "mulemba"(figueira africana bem frondosa)
e de "mataco"(cú) no chão esperei pelo "kimbanda"(especialista da magia)e o seu "milongo"(remédio). Mas nada!
O meu pensamento foi "sembar"(dançar) e "singuilar"(passar a noite a conversar)..
- "Avilo"(amigo) quero "bazar"(fugir) porque estou com "bufunfa"(medo).
- "Avila"(amiga) qual é a "maka"(questão, conflito)? Vem cá "quilumba"(rapariga)
pois estou "banzo"(admirado, aparvalhado).
- "Dikamba"(amigo,companheiro) abraça-me e leva-me para a "kubata"(casa)
onde está a minha "minzangala"(juventude)!
- A tua? não, a nossa! Tupariova" (merda), vamos "mazé" (mas é) ver o nosso "cassuneira" (espécie de cato que chega a atingir 4 m de altura)e guarda este "jimbamba"(búzio) que te ajudará. Não "xingues" (praguejar) mais, doce "quilumba" (moça).
Adormeci!
Bom dia
ResponderEliminarAgora já percebi !
JR
Fico contente e ainda bem:))
EliminarBeijos e uma boa noite
Conclusão:
ResponderEliminarPara "ximbicar" é preciso uma vara comprida.
Para rezar no "dilombe" qualquer crença serve.
Para ter sempre um "avilo" comigo, vou pedir ao "kimbanda" que me faça uma "kipa"...
Acho que estou apta a entrar em qualquer "kubata" sem deixar ninguém "banzado".
Beijokas domingueiras.
Palmas para ti:))))
EliminarBeijocas e uma boa noite
Eu não digo que estamos sempre a aprender??
ResponderEliminarBeijos, boa semana
É mesmo verdade:)
EliminarBeijos e um bom dia